Jornalistas realizaram reunião em Lages

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A diretoria executiva do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Santa Catarina, realizou em Lages no final de semana passado, reunião para definir as ações em defesa da categoria. Dentre os assuntos, a organização sindical, os preparativos para o Congresso Estadual de 16 a 18 de junho, em Itajaí, planejamento para o segundo semestre deste ano, avaliação do contexto das rádios comunitárias e dentre outros assuntos os encaminhamentos para o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, onde haverá um debate com os coordenadores de cursos de jornalismo de todo Estado.


O presidente do sindicato, Rubens Lung, anunciou como conquista a retirada do mercado dos registros precários. “A preocupação do sindicato não residia apenas sobre os que tinham registro precário, mas nos que atuam sem registro e até mesmo proprietários de empresas jornalísticas que se intitulam jornalistas”, considerou. Para o comando sindical é necessário uma reconfiguração da categoria. Ao considerar que por ser este, um ano eleitoral as dificuldades são maiores para mobilizar a categoria, Rubens Lung adiantou que o que mais vinha preocupando o sindicato é o exercício ilegal da profissão.


Diante da retirada dos registros precários e do reconhecimento pela Delegacia Regional do Trabalho (DRT) e Ministério do Trabalho de que é função deles fiscalizar e retirar do mercado os que se dizem profissionais do jornalismo, o sindicato vem fechado o cerco em todas as regiões do Estado. Estamos buscando a recomposição da categoria para estabelecer novas conquistas. Uma delas diz respeito à questão salarial”, considerou o presidente do sindicato. A tentativa de acordo com os proprietários das empresas frustrou e a pendência salarial de 2005 vai para dissídio.


A reunião do Sindicato dos Jornalistas não acontecia em Lages, há mais de dez anos. Em outras regiões os profissionais do jornalismo também estão sendo mobilizados e idéia é com isso, é delimitar os espaços para que sejam ocupados por profissionais da área e não pelos chamados “falsos jornalistas”.