Numa solenidade que reuniu o governador, Luiz Henrique da Silveira, o senador Raimundo Colombo e vários secretários de Estado, foi empossada a nova diretoria da Associação dos Municípios da Região Serrana (Amures). O prefeito de Capão Alto, Antônio Coelho Lopes Júnior, o “Bota” assumiu o cargo que era desempenhado pelo prefeito de Bom Retiro, Jair José Farias, o “Jóia”.
A solenidade aconteceu na sexta-feira (09/02), no Centro de Ciências Jurídicas da Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac). Em seguida à posse, foram feitas duas homenagens. Uma ao ex-prefeito de Lages e presidente da Amures por quatro mandatos, senador Raimundo Colombo e ao presidente nacional do PFL, Jorge Bornhausen.
Dentre as autoridades presentes prestigiaram o evento o secretários de Estado da Agricultura, Antônio Ceron, da Saúde, Carmen Zanotto, da SCGás, Ivan Ranzolin e secretários Regionais de Lages, Francisco Küster e de São Joaquim, Humberto Brighenti. O deputado estadual Onofre Agostini, representando o presidente da Assembléia Legislativa, Júlio Garcia e diretores de estatais e gerentes de unidades do governo de várias regiões.
O prefeito que deixou o comando da Amures destacou em seu discurso os avanços da associação no último ano. Como os primeiros passos para o processo de federalização da Uniplac. A implantação de um Plano de Cargos e Salários na associação e o trabalho de rastreamento do Movimento Econômico que reverteu num benefício de mais de R$ 480 milhões aos municípios.
“Acima de tudo, a maior conquista continua sendo a união entre os prefeitos. Continuo a dizer que aqui, não existe cores partidárias, mas uma bandeira que todos carregamos que é a do desenvolvimento e da integração dos municípios”, declarou Jair Farias. Já o prefeito de Capão Alto, Antônio Lopes Júnior iniciou seu mandado reivindicando ao governador Luiz Henrique da Silveira.
Seu primeiro ato foi entregar um documento pleiteando tratamento diferenciado no repasse de recursos do Estado para o transporte escolar. Um estudo que mostra as dificuldades das prefeituras foi realizado. Os prefeitos querem que o repasse de recursos seja sobre o quilômetro rodado e não per capita aluno, como é atualmente.Antônio Lopes Júnior, destacou bandeiras importantes dos prefeitos como a continuidade das obras da BR-282 e do Aeroporto Regional, em Correia Pinto. A ligação asfáltica da estrada Caminhos da Neve e a construção da hidrelétrica de Paiquerê, além da estrada Serra do Corvo Branco.
No encerramento da solenidade, o governador elogiou a mobilização dos prefeitos e disse que espera poder contar com o apoio dos gestores municipais para continuar com o processo de descentralização. As autoridades e convidados participaram de um almoço de confraternização.
Trajetória de Jorge Bornhausen:Origem:
Jorge Konder Bornhausen, nasceu no Rio de Janeiro em primeiro de outubro de 1937. Filho do ex-governador Irineu Bornhausen e Maria Konder Bornhausen.
Formação: Morou em Santa Catarina em 1951, mas retornou para o Rio de Janeiro em 1960 para estudar na Pontifícia Universidade Católica (Puc), onde formou-se em Direito.Família: Casado vai morar em Blumenau em 1961, onde exerce a atividade profissional como advogado.Política: Aos 29 anos é eleito vice-governador de Santa Catarina, em 1967.Experiência: Dirigiu o Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) em 1975, nomeado pelo governador Antônio Carlos Konder Reis.Governador: Era 15 de março de 1979. Jorge Bornhausen assume o governo de Santa Catarina por indicação do governo militar.Senador: Numa disputa apertada vence Pedro Ivo Campos para a única vaga ao Senado da República. Era 1982 e com 816.396 votos carimbou o passaporte para Brasília.Partido: Foi o pilar na fundação do Partido da Frente Liberal (PFL), em 1985. Dissidente do PDS apóia Tancredo Neves nas Diretas Já.Indicação: Ministro-chefe da Secretaria de Governo de Fernando Collor de Melo em 1992.Derrota: Concorreu ao governo de Santa Catarina em 1994 para dar palanque ao candidato a presidente Fernando Henrique Cardoso. Ficou em terceiro na disputa.Embaixador: De 1996 a 1998 Jorge Bornhausen morou em Portugal. Foi embaixador do Brasil.Senador: Vai ao segundo mandato de Senador da República em 1998. Fez uma expressiva votação: 1.087.512 votos.Comando: Como principal opositor ao governo Lula, assume a presidência nacional do PFL em 2003. Cargo que desempenha até hoje.Saída: Ao encerrar o mandato de Senador em 31 de janeiro de 2007, Jorge Bornhausen declarou: “é hora de renovar”. E se despediu da vida pública lembrando que “em política entrar é muito fácil. O sair bem é difícil”.
Trajetória de Raimundo Colombo: Raimundo Colombo nasceu em Lages, no Planalto Serrano, em 1955.
Candidato vitorioso ao Senado da República em 2006, para concorrer no pleito teve de renunciar ao mandato de Prefeito de Lages para o qual foi reeleito em 2004 com mais de 70% dos votos.
O primeiro mandato foi cumprido entre 1989 e 1992.
Seu currículo na vida pública inclui atuações como deputado federal (1999/2000) e deputado estadual (1987/1988) – quando foi líder da bancada do PFL.
Em 2003 foi eleito presidente do PFL catarinense, mandato que cumpre até 2007. Ocupou o mesmo cargo entre 1993 e 1995.
Também foi Secretário-Geral do partido no Estado.
Colombo ocupou os cargos de diretor administrativo das Telecomunicações de Santa Catarina S/A, diretor presidente das Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) e presidente da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan).
Ainda exerceu o cargo de Secretário de Estado para o Desenvolvimento da Região Serrana, no Governo de Jorge Bornhausen.
Com 58,81% dos votos válidos, o candidato do PFL ao Senado por Santa Catarina já estava matematicamente eleito. Ele somou 1.734.794 votos
58,58% dos votos válidos.