Com o tema "Por um Brasil Rural com Gente: Sustentabilidade, Inclusão, Diversidade, Igualdade e Solidariedade", está acontecendo nesta terça-feira (20/11), no Centro de Ciências Jurídicas da Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac), a Conferencia Regional Desenvolvimento do Território da Serra Catarinense. Mais de cem pessoas participam do evento que tem o apoio da Associação dos Municípios da Região Serrana (Amures).
Promovida pelo Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável e articulado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), a Conferência tem como enfoque a construção de políticas que dêem sustentabilidade ao meio rural. "O desafio é a possibilidade de geração de renda, inclusão da juventude e da mulher no meio rural. Assim como a preservação ambiental que é fator determinante em nível mundial", disse o Delegado Federal do MDA para Santa Catarina, Jurandi Gugel.
A mobilização regional desta terça-feira foi a terceira, de nove que serão realizadas com vistas à grande Conferência Estadual prevista para abril de 2008. E, em junho do próximo ano haverá a Conferência Nacional, em Olinda no período de 25 a 28.
Pelo que ficou evidente na Conferência Regional, o grande instrumento financiador das ações rurais será o Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). "Já está sendo estudada uma nova redução das taxas de juros e até a possibilidade de uma linha especial com juro zero", salientou Jurandi.
Outra novidade será a criação do Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (PNATER), que terá dotação orçamentária própria e voltada ao homem do campo. É promessa ainda, do governo federal para o próximo ano, uma remuneração extra às famílias rurais cuja preservação ambiental esteja garantida.
E, dentro desse contexto é que a Conferência Regional aconteceu na busca de soluções por uma melhor distribuição de renda. O secretário Executivo da Amures Gilsoni Albino, declaro que, a Conferência é um instrumento muito importante para direcionar os rumos das políticas públicas para os povos do campo, das águas e das florestas.
E observou, "essas diretrizes estratégicas e políticas agrícolas, agrárias, florestais e sociais, especialmente as direcionadas à agricultura familiar, são um processo democrático no qual a população tem a oportunidade de avaliar as políticas públicas atuais com vistas às mudanças futuras".