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Prefeitos contra Corredor Ecológico

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     OS 18 PREFEITOS da região serrana, mais a Secretaria Regional de Lages, firmaram um pacto contra a implantação do Corredor Ecológico do Rio Pelotas. A deliberação foi tirada segunda-feira (28), em reunião da Associação dos Municípios (Amures), em São José do Cerrito.
Um manifesto foi assinado para fazer frente à Lei 11.428/06 que cria a unidade de conservação do Corredor Ecológico. Os prefeitos exigem antes implantar ou revogar o Parque Nacional de São Joaquim e o Campo dos Padres, em Urubici.
Eles propõem, ainda, uma agenda mínima para discussões que envolvam os fóruns ambientais regionais. E aprovaram a confecção de abaixo-assinado simultâneo nos 18 municípios para fortalecer o movimento.
De acordo com o coordenador de Meio Ambiente da Amures, prefeito de Bom Jardim da Serra, Rivaldo Macari, o governador Luiz Henrique da Silveira deve se posicionar definitivamente sobre o Corredor Ecológico. A cobrança decorre de um documento assinado por um ex-secretário de Estado autorizando levantamento para criação da unidade de conservação do rio Pelotas.
"O governador já se manifestou contrário a essa questão", afirmou o secretário Regional Osvaldo Uncini. O movimento dos prefeitos pode ser ainda mais contundente. Planejam uma manifestação pública de fechamento temporário da BR-116, na ponte do rio Pelotas.
O presidente da Amures, Cláudio Ziliotto, fez um apelo aos prefeitos para segunda-feira participarem da audiência pública de Bom Jesus. Será a primeira de uma série de audiências para discussão do Corredor Ecológico.
Dia 30 a audiência será no Centro de Ciências Agroveterinárias de Lages (CAV). Os prefeitos pretendem lotar o auditório com manifestos contra a criação do Corredor Ecológico pelos moldes propostos.
Uma medida judicial será ingressa para frear a criação dos parques, sem antes decidir o que fazer com o Parque Nacional de São Joaquim, criado em 1961 e que está pendente até hoje.