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Consenso para contrapor o Refúgio da Vida Silvestre

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     BASEADO em estudos técnicos, um posicionamento oficial será tirado até dia 10 de dezembro e levado ao Ministério de Meio Ambiente para contrapor a proposta de criação do Refúgio da Vida Silvestre do Rio Pelotas. O consenso foi tirado num seminário da Assessoria Ambiental da Amures com participação do Sindicato Rural, Associação dos Moradores e Produtores da Coxilha Rica (Ampro), Secretaria de Desenvolvimento Regional e União das Câmaras de Vereadores (Uveres).
O encontro na sede da Amures, serviu também para firmar posição de que os municípios não abrem mão das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH`s) e usinas hidrelétricas. Um grupo de estudo foi montado para formalizar a proposta que terá inclusive apoio dos prefeitos do Rio Grande do Sul que também serão atingidos pela resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), que impõe a criação do refúgio da vida silvestre.
O coordenador ambiental da Amures, prefeito de Bom Jardim da Serra, Rivaldo Macari, afirma que a região está mobilizada e tem posicionamento claro de que é contrária à criação do refugio da vida silvestre, por entender que inviabiliza a economia de vários municípios. Os deputados estaduais, federais e os senadores afinados com a região serão chamados para conhecer a proposta antes de ser levada ao Ministério do Meio Ambiente e ao Instituto Chico Mendes, em Brasília
Além dos 18 municípios da Amures, os 14 municípios gaúchos que estão no limite com o rio Pelotas serão chamados a assinar a proposta de um corredor da vida silvestre. "Temos um posicionamento oficial enquanto região e instituições de defendem os interesses coletivos. Não podemos conceber que mais de 270 mil hectares de área se transforme da noite para o dia, em unidade de conservação e massacre centenas de produtores", reiterou Macari.
O grupo de estudos nomeado no seminário vai procurar esta semana, os responsáveis pelo levantamento socioeconômico e ambiental da hidrelétrica Paiquerê para acessar as primeiras informações que resultarão no documento a ser levado aos órgãos ambientais federal. Mesmo trabalho será realizado junto aos responsáveis pelas PCHs e juntado ainda, as documentações do gênero com a Epagri.
O presidente da Uveres, João Cidinei da Silva hipotecou apoio à proposta e disse que mobilizará todas as Câmaras de Vereadores para firma a proposta única que será levada à Brasília. O coordenador da Ampro, Antônio Carlos Koeche também está coeso e o presidente do Sindicato Rural, Suenon Lisboa defendeu a proposta. Para o secretário Regional Osvaldo Uncini, o levantamento floretal da Epagri pode fornece subsídios técnicos para a proposta.
O estudo técnico em que será baseada a proposta a ser encaminhada ao Ministério do Meio Ambiente, pode ser estender a bacia hidrográfica do rio Uruguai. Com isso municípios do Meio Oeste catarinense também podem ser chamados a incorporar a proposta que faz frente ao Refúgio da Vida Silvestre do Rio Pelotas.