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Lançado na Amures projeto Educação no Campo

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     GARANTIR o acesso dos moradores do interior a uma educação básica de qualidade, através de um programa de formação continuada de gestores e educadores. É um dos objetivos do projeto Educação do Campo: Novas Práticas, lançado nesta quinta-feira, na Amures.
Resultado de um ano de atuação de Educação no Campo, o projeto foi premiado em 2007 pela Petrobras como um dos melhores do Brasil. Concorreu com mais de 6.900 projetos em todo Brasil, onde apenas 72 foram premiados. O Educação no Campo recebeu quase R$ 500 mil para sua implementação, com enfoque na responsabilidade social.
O projeto foi elaborado pelo Centro Vianei de Educação Popular em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina e Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac) e os municípios abrangidos pela Amures. A coordenação geral do projeto foi da professora Zilma Peixer que disse ser necessário parar e refletir sobre a educação no campo.
O prefeito de São José do Cerrito, José Maria Branco, onde mais de 80% da população está no meio rural, apoiou a iniciativa e observa que a capacitação será a saída para manter as pessoas no meio rural. "Dois mais de 1.050 alunos matriculados na rede municipal temos 800 no meio rural. Nossa situação é diferente dos demais municípios e não podemos nos furtar em ter uma educação com qualidade e responsabilidade", defendeu.
A gestora da gerência de programas sociais da Petrobrás, Janete Ribeiro da Mota, disse que o projeto foi vitorioso por sua proposta de continuidade da formação no meio rural. "Ele desperta os investimentos na educação e sabemos que não há como gerar desenvolvimento sem educação e qualificação do ser humano", comentou. Além dos municípios da Amures, foram contemplados com a capacitação professores e gestores de Curitibanos e Frei Rogério.
Um das constatações da coordenação do projeto é que a média de anos de estudos de uma criança que mora em área urbana é quase o dobro das que residem no meio rural. O que falta segunda ela, é investimento na capacitação e formação dos docentes. "Tem de ter políticas públicas que enfatizem o campo como um espaço prioritário de desenvolvimento de propostas e modelo alternativo", cobra Zilma Peixer.
Para a presidente do Fórum de Secretário municipais de Educação, Sirlei
Rodrigues, a manutenção do homem no campo está condicionada acima de tudo, à valorização da educação. "A continuidade desse projeto vem de encontro a Lei 11.947 que busca fortalecer e empoderar o homem do campo. Precisamos rever os currículos e buscar saber que tipo de educação o homem do campo quer para seus filhos", defendeu.