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Além deste montante, por exemplo, mais R$ 95,1 milhões por ano serão necessários para o pagamento de férias e 13.º salário. Com encargos sociais, os Municípios também gastarão mais R$ 214 milhões por ano. “Não somos contrários ao piso, mas o Município não pode arcar com esse montante sozinho, o valor precisa ser revisto”, alerta o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.
Para ele, “é uma irresponsabilidade criar novos encargos para os Municípios sem indicar a fonte”. Além disso, completa, a PEC preocupa os prefeitos porque a administração municipal é responsável pelas contratações de 99% dos quase 240 mil agentes comunitários de saúde e de 96% dos agentes de endemias.
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“A PEC foi aprovada sem ouvir os representantes dos Municípios e do Ministério da Saúde, os responsáveis pelas contratações e pelo financiamento”, destaca Ziulkoski
De acordo com ele, uma das alternativas para, no mínimo, minimizar os problemas enfrentados pelos Municípios em Saúde seria a regulamentação do financiamento do setor no Brasil. A exigência de mais estes gastos para as prefeituras prova a necessidade urgente da aprovação do PLP 306/2008, que aguarda votação na Câmara dos Deputados.
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