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Reunião vai decidir continuidade das obras do Aeroporto Regional

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     O PREFEITO de Correia Pinto, Vânio Forster, o deputado estadual Elizeu Mattos e o engenheiro diretor da Prumo, César Schwendler, devem se reunir segunda-feira com o secretário de Estado da Infraestrutura, Valdir Cobalchini. Discutirão a continuidade das obras do Aeroporto Regional.
Desde setembro de 2009, a empresa Prumo está executando a construção do terminal de passageiros, rede de água, esgoto, de energia elétrica, telefonia, serviços externos complementares e se não houver uma nova injeção de recursos as obras podem parar. A informação é de que são necessários mais R$ 3 milhões para terminar a etapa atribuída à Prumo.
Quando o ex-governador Luiz Henrique assinou a ordem de serviço, a informação era de que a obra não corria risco de paralisação. A continuidade da execução dependerá do resultado do encontro que está agendado para às 11 horas, no gabinete do secretário Cobalchini, em Florianópolis. Um levantamento completo da situação está sendo realizado para ser entregue ao secretário.
"Vamos preparar um levantamento detalhado com o cronograma físico e financeiro. Nossa preocupação não só com o terminal de embarque e desembarque. Há o acesso ao aeroporto que já deveria ter sido licitado em final do ano passado e até agora estamos aguardando", comentou o prefeito.
Ele cita também que rede de alta tensão que passa nas proximidades terá de ser desviada para não implicar em risco de acidente.
No encontro da semana que vêm será cobrado do secretário agilidade na licitação do acesso ao aeroporto.
Quando foi assinada a ordem de serviço, a informação era de que os recursos eram federais e seriam repassados diretamente pelo Deinfra, sem o menor risco de descontinuidade.
Se comentou até mesmo a possibilidade de antecipar a conclusão das obras. Mas para que a Prumo termine a obra são necessários mais recursos e pelo menos mais seis meses de serviços.
Com a conclusão do terminal de embarque e a mudança da rede elétrica, será possível pedir à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a homologação do aeroporto e seu funcionamento, mesmo que com algumas restrições.
Projetos como a iluminação da pista para voos noturnos, brigada contra incêndios e outras melhorias demandarão novos projetos. Tudo isso será tratado no encontro com o secretário Cobalchini.

Homologação depende de retirada da rede de alta tensão

A rede de energia elétrica que passa próximo do Aeroporto Regional, às margens da BR-116, precisa ser desviada. A recomendação é da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que indeferiu o pedido de homologação da pista, justamente por considerar que a rede oferece risco ao aeroporto.
A Anac alegou que seis postes, que servem para a base de uma linha de energia elétrica, instalados junto à cabeceira leste da pista, oferecem perigo às aeronaves que irão usar o aeroporto. Dessa forma, eles precisam ser removidos.
Por meio da assessoria de imprensa, a Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) informou que o projeto de remoção da linha está sendo concluído e que a mudança deve ser efetivada até o mês de novembro. Ao todo, serão gastos R$ 1,6 milhão.
A Celesc alerta que, durante a mudança, pode causar alguns transtornos no fornecimento de energia, já que haverá a necessidade de desligamentos em horários programados. Ainda segundo a estatal, a rede de transmissão foi instalada há mais de 30 anos.