A 48 DIAS do início do maior evento municipalista da América Latina – a XIV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios -, presidentes de duas das maiores entidades estaduais de Municípios do Brasil contam à Agência CNM como se mobilizam para a ocasião. O encontro é uma promoção da Confederação Nacional de Municípios (CNM), que há 31 anos luta pelas reivindicações dos Municípios. A Marcha ocorre de 10 a 12 de maio.
"Promovemos a Marcha para os gestores exporem as dificuldades de seus Municípios. É no Município que a vida acontece, e o encontro funciona como um intercâmbio de informações e experiências", diz o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.
Os Líderes da Federação Catarinense de Municípios (Fecam) e da Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), prefeitos Antônio Coelho Lopes e Vilmar Perin Zanchin, respectivamente, revelaram suas expectativas para o encontro. "Estamos nos mobilizando e envolvendo os prefeitos catarinenses em mais essa luta municipalista", destacou Lopes.
O gaúcho Vilmar Zanchin também apoia a iniciativa da Confederação e garante mobilizar os gestores do Estado para a Marcha. "A mobilização aqui está muito forte. Vamos levar uma comitiva muito grande de prefeitos daqui, assim como nos anos anteriores", conta.
Zanchin conta que a Famurs elaborou uma estratégia de divulgação por ter grande expectativa para o encontro. "Está sendo feita uma divulgação ampla para associações e prefeitos de todo o Rio Grande do Sul. Precisamos apreciar este encontro, estamos com grande expectativa de que os assuntos que mais afligem os prefeitos, como a Emenda Constitucional 29 da Saúde e os recursos do Pré-sal tenham logo uma solução", explica.
"Nos próximos dias a diretoria da Fecam vai se reunir com as microrregionais do estado, que somam mais de 20, para um conselho deliberativo sobre o tema", garante Antônio Lopes, sobre a pauta de reivindicações catarinense – que já avalia questões relacionadas à Saúde, ao Fundo de Participação dos Municípios e ao Meio Ambiente. "As questões do Código Florestal e do possível corte dos Convênios em andamento também preocupam muito os prefeitos", pondera.
Fonte: CNM/AMURES