COM OBRAS desde 21 de março, a Rio Canoas Energia está com 19 equipes realizando o levantamento topográfico da área a ser inundada pela Usina Garibaldi e em outubro inicia as negociações para o pagamento de indenizações.
A informação é do diretor técnico da empreendedora, Carlos Scalco, que se reuniu esta semana com o prefeito de São José do Cerrito, Everaldo Ransoni, para tratar das compensações sociais e ambientais e seleção de operários para obra.
Pelo que revelou Scalco, até final de junho o levantamento topográfico estará pronto e antes de encerrar setembro terá o diagnóstico do levantamento físico. Entre outubro e novembro abrem-se as negociações com os donos das terras.
Pelo que revelou o diretor técnico serão gerados 1.800 empregos no pico da obra em meados do próximo ano. "Firmamos um encaminhamento com o prefeito do Cerrito para fazer uma pré-seleção de mão-de-obra a ser empregada na construção da usina", afirmou Scalco, acrescentando que tem 411 propriedades cadastradas para serem indenizadas.
O que observa o diretor técnico é que, ainda não há um número preciso de atingidos e isso dependerá do levantamento físico que está em curso. Pelos cálculos do empreendedor, o primeiro gerador de energia elétrica entrará em funcionamento em agosto de 2013. Dois meses depois, mais um gerador começa a funcionar e mais dois meses para o terceiro gerador iniciar produção.
A usina será projetada para gerar 175 megawatts de energia e seu reservatório atingirá os municípios de Cerro Negro Abdon Batista, São José do Cerrito, Campo Belo do Sul e Vargem. O lago será dimensionado numa área de 26,79 quilômetros quadrados e o eixo da barragem terá altura de 43 metros.
A transmissão da futura hidrelétrica será conectada à Subestação de Campos Novos. E de lá, entra no Sistema Elétrico Nacional.
