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Prefeitos encampam luta em defesa de fruticultura

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     O que não era bom, o endividamento dos produtores de maçã catarinenses, gaúchos e paranaenses ficou ainda pior. A estimativa de quebra de 70% da safra em Santa Catarina devido a ocorrência de granizo colocará os fruticultores em situação ainda pior. Foi o que disse o presidente da Amures, Amarildo Gaio a deputados e senadores semana passada durante reunião, em Brasília.
O evento proposto pelo deputado federal Edinho Bez, com prefeitos e senadores reforça o apelo para a prorrogação de prazos de financiamentos de contratos bancários e das dívidas como forma de aliviar a crise do setor. Pelo que explicou o presidente da Amures, há pedidos de prorrogação de dívidas aproximado de R$ 120 milhões, por produtores catarinenses.
"Os produtores buscam também subsídios do governo federal para a cobertura dos pomares" observou o presidente da Amures destacando que a maçã é uma das principais atividades econômicas de municípios como São Joaquim, Urupema, Bom Jardim da Serra, Bom Retiro, Urubici, Rio Rufino e Painel. A reunião na capital federal contou também com a presença dos prefeitos Adilson Costa, Marlene Kayser e Ilton Machado.
O senador Luiz Henrique da Silveira defendeu o reparcelamento de dívidas dos fruticultores, assim como o senador Esperidião Amin, e os deputados Onofre Agostini e Carmem Zanotto.
No final do encontro foi tirada uma posição para que os produtores de maçã dos três estados se unam às suas respectivas bancadas parlamentares e agendem uma audiência com os ministros da Agricultura, Planejamento e Fazenda. A Associação Brasileira de Produtores de Maçã e Associação Catarinense de Produtores de Maçã e Pêra deverá incorporar o movimento em defesa do setor.
Informações divulgadas pelo IBGE semana passada são de que São Joaquim vai colher 292 mil toneladas de maçãs em uma área plantada de 8.325 hectares. E apesar de 35% desse total ficar classificada comercialmente como maçã indústria, devido às ocorrências de granizo, a fruta deverá movimentar R$ 133 milhões na economia joaquinense.