Cerca de R$ 1.5 milhão. É o que custará a reforma geral e ampliação do parque de Exposições de Correia Pinto. Só no projeto técnico da nova estrutura, a prefeitura economizou quase R$ 50 mil, pois o projeto foi desenvolvido pela equipe técnica da Amures, sob orientação do engenheiro Asdrubal Guedes de Souza Pinto Filho.
Além da remodelação da cancha de laço, estão previstas novas mangueiras cobertas, corredores para cavaleiros, arquibancadas, pista de remate com mangueiras independentes e dentre outras instalações, uma casa para Comissão Central Organizadora com mais de 100 metros quadrados.
A área total do novo projeto compreende 60 mil metros quadrados. A entrega oficial do projeto compreendido por oito pastas aconteceu na sexta-feira (17) na sede da Amures. O prefeito Vânio Forster disse que o município que tem o título de capital do peão laçador, terá agora um Parque de Exposições digno de uma cidade com grandes laçadores. O projeto tem traços similares ao parque de Capão Alto, inclusive com sala de reuniões e banheiros para deficiente físicos.
De acordo com a secretária executiva da associação dos municípios, Iraci Vieira, o projeto foi determinação do presidente da Amures, Amarildo Gaio. "Ele contempla as prioridades de investimento na área cultural dos municípios. E como o tradicionalismo é muito forte em Correia Pinto foi priorizado este projeto", justificou.
A única estrutura que não sofrerá alteração no parque de Exposições é o salão de bailes. Mas neste primeiro momento, a parte campeira será contemplada com nova infraestrutura. Desde que foi fundado, o Parque de Exposições nunca passou por uma recuperação geral, apenas por reformas básicas. Agora o prefeito concentrará esforços para canalizar recursos para executar as obras.
O primeiro sinal veio através do governo do Estado que deve liberar R$ 100 mil. Haverá contrapartida do município e um outro caminho será buscar recursos de emendas parlamentares.
Nos próximos dias haverá uma reunião com os Centros de Tradições Gaúchas (CTGs) de Correia Pinto para definir por onde começar as obras. A Associação de Tradicionalistas e Agricultores de Correia Pinto (Atacop) também será chamada para conhecer o projeto.