Prefeitura de Ponte Alta solicitou ajuda de R$200 mil para a reconstrução dos prédios públicos danificados pela chuva

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     A reunião prevista com o governador Raimundo Colombo e demais representantes de órgãos públicos para levantarem as necessidades de Ponte Alta não aconteceu. A cidade passa por dificuldades após o vendaval e chuva de granizo do dia 2 de dezembro.
Depois de anunciado que Colombo não compareceria, os interessados se dispersaram e nada foi discutido. O encontro estava marcado para as 14 horas de sábado (8).
A justificativa foi que o helicóptero não conseguiu pousar na Serra Catarinense devido à alta nebulosidade. O prefeito Luiz Paulo Farias irá nesta segunda-feira (10) ao Centro Administrativo do Estado para se reunir com Colombo.
O governador irá autorizar a liberação de recursos. Residências, escolas, postos de saúde, empresas, entidades filantrópicas e lavouras foram atingidos. O secretário de Desenvolvimento Regional (SDR) de Lages, Jurandi Agustini, afirmou que a prefeitura pediu R$200 mil para a cobertura de prédios públicos.
A deputada federal, Carmen Zanotto, contou que irá levar ao Ministério da Integração Nacional, a documentação da situação de calamidade e pedir providências. Carmen pede que as emendas para o município sejam liberadas, inclusive a que prevê R$100 mil para a saúde.
Cassiana Morais e a mãe, Arlete Colossi Morais afirmaram que gastaram quase R$1 mil para a recolocação das 570 telhas com a ajuda de amigos. "A cidade está chocada. Se arma chuva já ficamos preocupados", disse Cassiana. O comentário é que, as pessoas que já arrumaram as casas não receberão recursos. "Mas a gente sabe que vem dinheiro para isso", reforçou a moradora.

Hospital da cidade

O médico Francisco Modesto de Souza estava com ofício pronto para entregar ao governador. Ele pede ajuda à Fundação Médico Social Rural de Ponte Alta, que conta com 58 leitos. Depois da chuva, 20% dos atendimentos estão sendo realizados. A comunidade ajudou a cobrir o que foi destelhado, mas os colchões, piso e travesseiros continuam inutilizados. Segundo ele, é preciso refazer a parte elétrica e hidráulica. "Queremos atenção ao hospital porque a receita vem pelos internamentos que não estão sendo feitos. Temos que ter os quartos em condições, a Vigilância Sanitária nos cobra isso", explicou o médico.
Ele disse que estão sendo realizadas as consultas e atendimentos na área que não foi afetada. O aparelho de ultrassom foi molhado. "Estávamos aí para enviar um ofício pronto com amostragem do que aconteceu por dentro para o governador", relatou Souza.

Fonte: CLMais/AMURES