Um comitê de articulação e propositura de soluções será formado por representantes das prefeituras de Capão Alto, Lages, Correia Pinto e Ponte Alta com participação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e da concessionário Autopista Planalto Sul, para discutir os problemas relacionados aos acessos, segurança e obras de infraestrutura ao longo da BR-116. A decisão foi tomada em audiência na tarde desta quinta-feira, na CDL em Lages. A solenidade foi presidida pelo procurador-geral da República, Nazareno Jorgealém Wolff.
Entre discussões acirradas e troca de farpas, a audiência surtiu resultados esperados. O prefeito de Correia Pinto representou os demais prefeitos da Amures e destacou que os maiores prejudicados como fechamento de acessos pela Autopista, são os empresários e a população. "Concordo com as melhorias que estão sendo feitas na rodovia, mas não consultaram a prefeitura e simplesmente fecharam os acessos. Assim estamos perdendo espaço para o desenvolvimento", se queixou.
O Secretário de Desenvolvimento Regional Gabriel Ribeiro se solidarizou com os prefeitos e o secretário de Planejamento Jorge Raineski representando o prefeito de Lages, Elizeu Mattos. Desde 2009 Correia Pinto possui projetos para implantação de vias marginais a BR-116, desde a ponte do rio Canoas até o entroncamento com o acesso ao aeroporto. Mas depende de recursos financeiros para viabilizar a obra.
A coordenadora regional de infraestrutura da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Mariza Tiefensee e o gerente de operações da Autopista, Antônio Cesar Sass acompanharam a audiência e responderam a perguntas diversas de moradores e empresários que mantém negócios próximos da BR-116. O comitê deverá à partir de agora tratar das questões pontuais em todo trecho da rodovia que corta a Serra Catarinense.
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