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Famílias desabrigadas receberão aluguel social em Lages

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     O prefeito Elizeu Mattos, acompanhado de secretários municipais e coordenadoria da Defesa Civil, fez vistoria no início da tarde de segunda-feira (23) em diversos pontos da cidade. Durante reunião em seu gabinete, o colegiado apresentou um relatório sobre a real situação no município, tanto no perímetro urbano quanto no interior. Como uma medida de diminuir a burocracia para o aporte de recursos e a retirada de pessoas em áreas de risco, foi assinado decreto de situação de emergência, municipalmente, tendo o prazo de dez dias para encaminhar a Defesa Civil do estado.
Esta é a terceira enchente desde o início do ano, sendo a primeira no mês de janeiro e outra em agosto, quando choveu cerca de 300 milímetros em três dias. O acumulado desta vez atingiu 149 milímetros. Para o prefeito, a situação se agravou, pois com o solo encharcado houve deslizamentos e casas foram condenadas e interditadas pela Defesa Civil.
As pessoas desabrigadas receberão um aluguel social com recursos próprios da prefeitura, no valor de até R$ 442,00 por um período de seis meses, podendo ser prorrogado até que seja encontrada outra solução. "O decreto facilitará a burocracia para captar recursos e dar respostas à nossa população. No interior também tivemos muitos problemas, principalmente nas estradas que estão intransitáveis e pontes que caíram", afirma Elizeu.
Durante expedição aos locais mais afetados, a comitiva passou pelo bairro Santo Antônio, onde houve casos mais graves de deslizamentos de terra que atingiram residências. Maicon Souza dos Santos será um dos primeiros a receber o aluguel social. Sua casa, que havia acabado de reformar, foi atingida por um deslizamento e as paredes do banheiro, na parte dos fundos, foram parar na sala. Muitos vizinhos, que sofrem igual problema, foram ouvidos e suas reivindicações anotadas pelos secretários.
Nos bairros Caça e Tiro e Habitação a situação é menos crítica, com alguns pontos de alagamentos, mas poucas casas foram invadidas pela água. A situação em Lages só não foi pior graças à ação rápida e precisa das equipes que compõem a estrutura de apoio em casos emergenciais. São mais de cem pessoas envolvidas.


Fonte: Comunicação Prefeitura de Lages