Mais de 38 mil focos de incêndios foram registrados em todo o Brasil, do início do ano até agora. De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisa (Inpe), dos 38.331 registros a maioria – 11.259 – foi no Centro-Oeste. Baixa umidade e massa de ar seco são as principais causas dos focos que provocam o aumento de queimadas e incêndios florestais, principalmente durante o inverno.
A massa de ar seco e a baixa umidade, evento natural comum nesta época do ano, principalmente concentrada na região Centro-Oeste do país, contribui para o aumento de queimadas e incêndios. O maior número de focos está concentrado na região Centro-Oeste que vem aumento significativamente nos últimos meses.
Mapa divulgado nesta quarta-feira, 13 de agosto, pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), mostra a massa de ar quente está concentrada na região Centro-Oeste, e parte das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Com indicações nas cores laranja e vermelho, a representação gráfica demonstra o alto índice de ocorrências de incêndios e queimadas ocorridas nos últimos dois dias.
Diante do quadro, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) chama a atenção dos gestores para ações de prevenção para os altos riscos de incêndio e para os cuidados que devem ser tomados nessa época do ano. A orientação da entidade é para que os prefeitos e gestores locais aumentem os trabalhos de conscientização junto a população. Uma vez que uma simples bituca de cigarro jogada acesa na vegetação pode causar danos irreversíveis ao meio ambiente nas áreas urbanas e rurais.
Prejuízos
Além de problemas à saúde da população – principalmente respiratórios, como gripes, asmas, bronquites – incêndios e queimadas também causam prejuízos econômicos e financeiros o poder público. Esse tipo de desastre provoca danos à Agricultura, ao Meio Ambiente, a Fauna e a Flora. Causam danos e perda de vida humana, animal e vegetal.
Outros efeitos negativos decorrentes das queimadas e incêndios somados com as altas temperaturas e a baixa umidade contribuem para o aumento da poluição e acaba prejudicando a qualidade do ar.
Fonte: Agência CNM