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Prefeitos favoráveis à prorrogação de mandato e eleição unificada

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      Atentos aos projetos que tratam na Câmara e Senado federal da reforma política, os prefeitos da Amures foram unanimes na assinatura de um documento que será entregue ao Fórum Parlamentar Catarinense solicitando a prorrogação de mandato e unificação das eleições. A iniciativa já tem adesão de 51 prefeitos e cinco associações de municípios.
O movimento pela reforma eleitoral consta com apoio além dos prefeitos da Amures, com as associações da região do Contestado (Amurc), região do Planalto Norte (Amplanorte), região do Meio Oeste Catarinense (Ammoc), região do Planalto Sul de Santa Catarina (Amplasc). Os prefeitos defendem a unificação das eleições e extensão do atual mandato até 2018.
“O custo de uma eleição para o País é muito elevado. Por isso estamos nos mobilizando nas bases com as associações, às federações e junto com a Confederação Nacional de Municípios firmarmos posição de prorrogar os atuais mandatos e unificar o processo eleitoral”, defende o presidente da Amures, prefeito de Correia Pinto Vânio Forster.
O prefeito de Urupema Amarildo Gaio, disse que os prefeitos têm dificuldades de administrar com o atual modelo político eleitoral. “O primeiro ano é para compor o governo e arrumar a casa em ordem. O segundo ano se trabalha até abril, porque tem as restrições das eleições estaduais. O terceiro ano o prefeito oportunidade de trabalhar mais livre e no último ano tem eleição municipal novamente. A prorrogação de mandato é mais que necessária”, defendeu.
O documento assinado pelas associações é uma forma de envolver os municípios e lideranças políticas na discussão da reforma política que começa a tomar corpo no Congresso Nacional. A reforma política deve entrar na pauta do Congresso nas próximas semanas.

Tema será debatido no Congresso Catarinense de Municípios

A posição política adotada pela Amures, Amurc, Amplanorte, Ammoc e Amplasc , será objeto de debate no XIII Congresso Catarinense de Municípios promovido pela Fecam de 18 a 20 de março desse ano. A coincidência de mandatos com eleições gerais a cada cinco ou seis anos, e não mais eleições alternadas a cada dois anos, como ocorre atualmente, já faz parte das bandeiras dessas associações.
Além do fim da reeleição, voto facultativo, formas de financiamento de campanhas, proibição de financiamento empresarial, teto de uso de recursos financeiros, fidelidade e coligações eleitorais, assuntos diversos relacionados à reforma política entrará na pauta do Congresso de Municípios. E os prefeitos da Amures estarão lá dando sua contribuição para este momento de mudanças do país.
O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, comemorou recentemente, uma pesquisa que demonstra o apoio dos prefeitos à limitação da reeleição. Para ele é preciso terminar com o profissionalismo na política.
“A reeleição de vereadores, deputados estaduais e federais deve ter um limite. Os novos prefeitos começam (o mandato) pensando em reeleição. Se não houver reeleição, mas o mandato for de seis anos, terão um tempo maior para se planejar e não vão ficar pensando em reeleição. Vão ter mais transparência e não ficarão vulneráveis aos partidos”, declarou.