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Dilma na Câmara dos Deputados, durante sessão solene de abertura dos trabalhos legislativos de 2016.

Dilma defende retorno provisório da CPMF com participação dos estados e municípios na arrecadação

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Na abertura da sessão do Congresso Nacional nesta terça-feira (2), a  Presidenta Dilma Rousseff defendeu a importância de retomar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), provisoriamente, para reequilibrar a economia do País.  

Dilma justificou que que os três níveis de governo – federal, estaduais e municipais- precisam reforçar as receitas para dar sustentabilidade à transição do ajuste fiscal à reforma fiscal.  “Vamos propor a participação dos estados e municípios na arrecadação da CPMF, destinando esses recursos para a seguridade social”, disse.

Segundo cálculos do governo, a volta da CPMF irá aumentar a arrecadação em R$ 32 bilhões. A  Presidenta afirmou que a cobrança do imposto ficará em vigor até que as que as reformas de médio e longo prazo comecem a produzir seus efeitos. “É por isso que, para nós, a CPMF é provisória” explicou.

Outra medida defendida pela chefe do Executivo para ajudar o País a superar o momento de dificuldades econômicas foi a prorrogação da Desvinculação de Receitas da União (DRU), pelo Congresso Nacional.

DRU é um mecanismo que permite que parte das receitas de impostos e contribuições não seja obrigatoriamente destinada a determinado órgão, fundo ou despesa. O objetivo é dar mais liberdade para aplicar as verbas.

Dilma propôs a adoção de DRE e DRM também para estados e municípios.  

 

Informações do  Blog do Planalto