O objetivo é e evitar um crescimento acelerado no ritmo de casos confirmados. O Ministério da Saúde somou 98 infecções pelo vírus até o dia 13 de março.
Essas estratégias foram repassadas aos estados, porém não são obrigatórias. “As recomendações devem passar por uma reflexão dos gestores locais, para que eles as adaptem de acordo com suas localidades”, ponderou Wanderson Oliveira, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, em coletiva de imprensa.
Sobre as pessoas que estão voltando de uma viagem internacional, a orientação é passar sete dias isolado em casa e atentar para os sintomas da Covid-19, a doença provocada pelo Sars-Cov-2. Se surgir febre em conjunto com sintomas respiratórios (tosse, falta de ar), o indivíduo deve visitar um hospital. Por outro lado, sinais leves e isolados, como coriza, só pedem uma ligação para o número 136, onde profissionais darão orientações específicas sem expor a pessoa a um ambiente com maior circulação de patógenos.
Outro pedido é para que os organizadores de grandes eventos cancelem ou adiem essas atividades. Uma alternativa é realizá-las sem público. Isso vale para campeonatos esportivos, congressos e por aí vai.
O Ministério da Saúde ainda focou especificamente nos cruzeiros, mandando que eles sejam postergados. Essa é a única determinação obrigatória para todo o Brasil.
Outras recomendações gerais do governo federal envolvem:
Colocação de equipamentos com álcool em gel em serviços públicos e privados. Toalhas de papel também devem estar disponíveis
Aumento na frequência de limpeza de locais onde muita gente coloca as mãos corriqueiramente. Exemplos: maçanetas e corrimãos
Se você possui uma doença crônica ou é idoso, evite grandes aglomerações
As medidas de higiene precisam ser redobradas. Lave as mãos com regularidade, passe álcool em gel, evite apertos de mãos e abraços.