Os negócios foram feitos via transmissão virtual, sem a presença do público, atendendo às regras estabelecidas pela portaria 242, do Governo do Estado de Santa Catarina, abrangendo todos envolvidos no leilão, ou seja, organizadores, visitantes e participantes. O desafio foi vencido em mais de cinco horas e meia, neste sábado à tarde, 25, com o desfile de 56 lotes, entre machos e fêmeas, e que fizeram parte da 22ª Feira do Terneiro e da Terneira de Campo Belo do Sul. Todos os cerca de 600 animais foram comercializados, com a participação de compradores de vários municípios catarinenses.
O resultado dos negócios foi considerado excelente, levando em consideração o desafio a ser enfrentado, com o uso da tecnologia, pela primeira vez, pela empresa leiloeira. O faturamento fechou em R$ 672 mil 430, com boas médias. Os machos alcançaram R$ 7,63, e as fêmeas R$ 7,50. Conforme disse o leiloeiro Delamar Macedo, os leilões em Campo Belo do Sul sempre tiveram boa margem de comercialização, e desta vez não foi diferente. Por outro lado, lembrou que a equipe manteve o regramento estabelecido para a devida proteção, com distanciamento, além de álcool em gel e o uso de máscaras.
Próximos leilões
Novo leilão de terneiros e terneiras ocorre já no meio da semana, quarta-feira (29), à noite, no pavilhão José Arruda Ramos, no Parque Conta Dinheiro, em Lages. São animais das raças herford e braford, da Fazenda Mãe Rainha. Já no sábado (2/5), a partir das 14 horas, ocorre a primeira etapa da Feira do Terneiro e da Terneira, no mesmo local, promovido pelo Sindicato Rural de Lages. Ambos os leilões devem seguir as regras para evitar aglomerações e serão transmitidos por canais exclusivos pela internet.
Porém, algo pode mudar. Há possibilidade de que a Feira do próximo final de semana em Lages possa contar com a presença do público, ao menos 30% da capacidade de lotação do pavilhão de arremates. O presidente do Sindicato, Márcio Pamplona, em conjunto com outras autoridades do setor está tentando mostrar às autoridades do Estado, que isso pode ser feito com o mesmo regramento dado às igrejas, restaurantes e shoppings. “Nós temos condições de fazer a marcação dos espaços e controlar a entrada e a permanência das pessoas no recinto”, disse o dirigente rural.
Por Paulo Chagas – em colaboração com o Sindicato Rural de Campo Belo do Sul