O assessor de Assistência Social da Amures/Cisama, Lauro Santos coordenou na tarde de sexta-feira (26), uma videoconferência sobre a melhor forma de aplicação dos recursos destinados à área social dos municípios da Serra Catarinense nesse período de pandemia do novo coronavírus.
A reunião contou com participação de gestores de assistência social dos 18 municípios e com a consultora da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Rosângela Ribeiro. Lauro Santos explicou que esse período é de planejamento para o presente e para o futuro.
“A pandemia vai passar e nós gestores teremos que gerenciar os efeitos”, destacou lembrando que os gestores têm de estar atentos, a fatores como os aspectos do desamparo social que a população vem enfrentando. Segundo Lauro Santos, as pessoas que estão em quarentena, respeitando o isolamento e distanciamento social tem efeitos diretos no trabalho da assistência social.
Em toda Serra Catarinense, o trabalho dos gestores tem sido intensificado desde o início da pandemia. Somente nesse período foram publicadas 23 portarias federais de cunho social. A consultora, Rosângela Ribeiro abordou os principais eixos trazidos pelas normativas e avisou que “nenhuma delas promove mudanças estruturantes, mas reforçam a oferta de serviços do Sistema Único de Assistência Social – Suas”.
Rosângela Ribeiro estendeu o apoio aos municípios e confirmou que a Política de Assistência Social é um compromisso da CNM, em parceria com as Federações e Associações de Municípios. Grande parte dos questionamentos dos gestores municipais foi sobre a aplicação de recursos como pagamento de servidores do Sistema Único de Assistência Social (Suas), dos Centros de Referência da Assistência Social e de Referência Especializado de Assistência Social (Cras e Creas) e dos Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV).
Na Serra Catarinense, todos os municípios aderiram aos recursos assegurados pelas portarias federais e foram orientados na reunião, a elaborar os planos de contingenciamento que preveem ações com prioridades nos recursos aplicáveis.