Os dados das Secretarias Municipais de Saúde, compilados pelo Setor de Comunicação da Amure, nesta quarta-feira (30), apontam para um eficiente avanço da recuperação e estabilidade pandêmica nos 18 municípios que compreendem a Serra Catarinense.
Em comparação com dados anteriores, a região vem tendo um declínio no aumento de casos e óbitos nas últimas quatro semanas. Entre os dias 09 e 17 de setembro, a região teve um aumento de 6,21% nas confirmações, 9,18% nas recuperações e 9,78% no registro de óbitos.
Já entre os dias 17 e 23, o avanço foi em menor escala, com registro de 3,05% em novos casos positivos, 5,83% recuperados e 1,98% fatal, sendo essa última a menor taxa letal se comparada com as outras semanas.
Nos últimos sete dias, as confirmações apresentaram um aumento de 3,02%, as recuperações de 3,85% e os óbitos de 5,82%. Nos óbitos, é importante destacar que exceto Correia Pinto que registrou dois novos casos fatais no município na última semana, os demais são registrados no município de Lages.
Pela análise do Setor de Comunicação da Amures, essa subida repentina de quatro casos se deu após um alinhamento da Secretaria Municipal de Saúde com o Governo do Estado que encontrava divergência nos dados. Esse aumento não significa que os óbitos ocorreram na última semana, mas desde o início do levantamento.
Dos 18 municípios, apenas três continuam sem nenhum registro fatal, sendo eles Painel, Palmeira e Urupema. Este último município já se destaca por estar há 31 dias sem registrar nenhum caso novo no município. O último boletim que informava a detecção de nova contaminação ocorreu em 20 de agosto.
A região continua classificada como situação potencial gravíssima, podendo ser alterada ainda nesta quarta para outra classificação inferior, desde que o Centro de Operações em Emergência de Saúde – COES e o Governo do Estado, identifiquem que as medidas estejam eficientes e o combate para estabilidade se enquadre nos quatro pontos avaliados: isolamento social, investigação, testagem e isolamento de casos, reorganização dos fluxos assistenciais e ampliação de leitos hospitalares.