O Conselho Municipal da Educação de Lages aprovou o calendário escolar do ano letivo de 2021 para todo o Sistema Municipal da Educação. Há algumas semanas o documento havia sido encaminhado para análise de todos os conselheiros. A aprovação aconteceu na tarde desta segunda-feira (7 de dezembro), durante uma reunião online com todos os integrantes.
Segundo o calendário, os professores devem retornar dia 1° de fevereiro do ano que vem e os alunos no dia 3 de fevereiro. Na ocasião também foram aprovadas as 800 horas de atividades pedagógicas que substituíram, excepcionalmente neste ano letivo de 2020 devido à pandemia, os 200 dias letivos, conforme foi estabelecido pelo Conselho Nacional de Educação, através das resoluções 05 e 011.
Quanto ao retorno das aulas presenciais, está previsto que seja de forma gradual e escalonado para garantir a segurança sanitária necessária, tanto para os alunos, professores e seus familiares.
Comitê de Gerenciamento planeja retorno seguro
Cada unidade escolar, tanto na esfera pública como na privada, está elaborando seu plano de contingência onde constará o planejamento do retorno das aulas de forma segura. Para isso, o Município instituiu o Comitê de Gerenciamento da Pandemia para planejar este processo.
O Comitê conta com 14 representantes da sociedade civil, da Secretaria Municipal da Educação, das escolas estaduais e privadas, do Legislativo e Ministério Público. Neste momento, as instituições privadas, estaduais e municipais estão enviando seus planos de contingência para o possível retorno, de forma escalonada e gradual. “O plano do território de Lages já foi aprovado pela regional, inclusive com selo de homologação e com QR Code. Esta etapa foi concluída no dia 13 de outubro”, conta a diretora de ensino, Andressa Alano.
Estes planos passarão por análise do Comitê, que deverá homologar e conceder o QR Code e selo de plano homologado para cada unidade escolar. “Neste momento mais de 15 instituições privadas já passaram pela avaliação, receberam o selo e estão aptas ao retorno. Todas as instituições estão se organizando internamente para quando as aulas presenciais voltarem, que seja da forma mais segura possível”, afirma Andressa.
Texto: Aline Tives/PML