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Jornalista e escritor Rogério Martorano lança livro em São Joaquim – Enquanto não Esqueço

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O evento de lançamento do livro, de Rogério Martorano Enquanto não Esqueço (Memórias de um repórter sonhador), organizado pela Prefeitura, através da Diretoria de Cultura, contou com a presença do Prefeito Giovani Nunes, da vice Ana Melo, da Presidente da Câmara de Vereadores Ana Lucia Matos, autoridades, amigos e convidados do escritor que foram recepcionados na segunda-feira (28), na Casa da Cultura. O livro pode ser adquirido com Anselmo Nascimento no Mural Produtos Gráficos localizada na Rua Egídio Martorano, 38 – sala 5, Centro de São Joaquim. As principais reportagens publicadas na revista “O Cruzeiro”, a partir de 1960, sobre a maçã de São Joaquim e a neve predominante no sul do Brasil, as flores de Joinville, os carvões do sul, entre outras, tiveram a autoria do jornalista Rogério Martorano. Acolhido no Rio de Janeiro pelo empresário-jornalista Assis Chateaubriand, dono dos Diários Associados, conviveu com os mais consagrados jornalistas da época e teve acesso às melhores fontes.

Os 20 anos de atuação na imprensa carioca estão resgatados no livro “Enquanto não Esqueço, memórias de um repórter sonhador”, Chateabriand recebeu Rogério em sua casa em 1959, em forma de gratidão por ter sido salvo na Revolução de 1930 em São Joaquim, por Cesar Martorano, pai do jornalista. Seu César, era correspondente de “O Cruzeiro”, tinha carteira assinada por Chateaubriand.

Nasceu em São Joaquim em 13 de abril de 1940, filho de Joaquina Palma Martorano e César Martorano. Estudou no grupo escolar Manoel Cruz (São Joaquim), Colégio Diocesano (Lages) e Colégio Catarinense (Florianópolis). Desde criança ouviu falar da espetacular história de seu pai quando salvou a vida de Assis Chateaubriand em 1930. Lembra entusiasmado daquele tempo, quando seu pai era o único (ou perto disso) a possuir um rádio a bateria na pequena cidade. Ele ficava sintonizado nas editorias políticas da Rádio Tupi do Rio de Janeiro e ainda nas crônicas do programa de Carlos Frias, “Meu Boa Noite para Vocês”. 

Foi nesse ambiente que Martorano cresceu e despertou o interesse pelas palavras. Em 1959 foi servir o exército no Rio de Janeiro, onde recebeu o Diploma de Honra e a Medalha Marechal Hermes. Mesmo ano em que começou a trabalhar no grupo de Assis Chateubriand no “O Jornal” e revista “O Cruzeiro” e também foi acolhido na casa do famoso jornalista.

Na Revista “O Cruzeiro”, Rogério Martorano publicou dezenas de matérias de grande alcance. No tempo que esteve a serviço da revista trabalhou com muitos editores e chefes de redação. Dois deles, José Amádio e Mário de Moraes. Foi crítico de música popular e artes plásticas. Colunista do “Jornal de Turismo”, do Jornal “O Galo” e ainda redator da Revista do Sul.

Fundou em Copacabana junto com o amigo Elias Abrahão Abifadel a casa noturna “Bierklause”, uma das famosas casas de música Bossa Nova do Brasil. Durante quase duas décadas em que atuou como repórter na empresa, Martorano assinou matérias que merecem destaque:

– Um fato em foco “Neve em São Joaquim” – O Cruzeiro 31/01/1960; 

– Cenário Suíço no Sul do Brasil – O Cruzeiro 17/09/1960; 

– No Sul do Brasil Florescem Macieiras – A Cigarra 09/1961 (cuja capa trazia uma joaquinense, Magnólia Martorano);

– Amor ajuda o Brasil na copa do mundo – A Cigarra 06/1962;

– Os grandes bailes do carnaval carioca – A Cigarra 02/1963; 

– Sob o sol do verão – A Cigarra 02/1963; 

– O Maior Show do Carnaval – O Cruzeiro 20/03/1963; – Janelas do Inverno – O Cruzeiro 20/07/1963; 

– Álbum de família – quando eles eram crianças – A Cigarra 10/1963; 

– Salete a Primeira Miss – O Cruzeiro 20/06/1964 (Salete Chiaradia era de Lages); 

– Colores vivos y objetos antiguos componen el mundo de Antonio Bandeira – O Cruzeiro Internacional 01/09/1964; 

– Sul Catarinense Presença do Desenvolvimento – O Cruzeiro 30/10/1969; 

– Mil Cores e Flores de Joinville – O Cruzeiro 11/12/1969; 

– Nesta Festa, Quem Manda é a Cerveja – O Cruzeiro 25/08/1971; 

– Maquilagem: As duas faces da beleza – O Cruzeiro 27/10/1971; 

– Chope, Mulheres e Música – O Cruzeiro 06/09/1972; – Joinville Jardim das Maravilhas – O Cruzeiro 20/12/1972; 

– São Joaquim Cidade Branca de Neve – O Cruzeiro 03/10/1973; 

– Médici em Santa Catarina – O Cruzeiro 17/10/1973; 

– Lavadeiras da Marinha – elas dão o capricho nas fardas – O Cruzeiro 21/06/1974; 

– Lages o futuro de Santa Catarina – O Cruzeiro 23/04/1975; 

– Fryderica a Namorada de Hitler – De Viena a São Francisco do Sul, as confissões da mulher que amou o fuherer – O Cruzeiro nº 2.428 02/1978; 

A reportagem sobre Lages que mostrou de corpo inteiro toda a pujança da cidade foi uma das matérias mais importantes que realizou. Pelas grandes reportagens que dedicou a diversos municípios recebeu vários títulos de cidadão:  Título de Cidadão do Estado da Guanabara; (Rio de Janeiro)  Título de Cidadão Lageano, outorgado por unanimidade pela Câmara de Vereadores do Município; (Lages).  Título de Cidadão de Bom Jardim da Serra;  Título de Cidadão de Urubici;  Comenda Manoel Joaquim Pinto; (São Joaquim). 

No final da década de 70, já em Santa Catarina, foi secretário de Comunicação e Relações Públicas do recém eleito prefeito de Joinville, Luiz Henrique da Silveira. Também podemos citar vários órgãos de estado e jornalismo:  Vice-presidente da Imprensa Oficial do Estado;  Diretor de Turismo da Citur/SC; (hoje Santur)  Escreveu durante 10 anos como colunista do jornal “A Gazeta do Povo” de Curitiba-PR;  Colunista jornal “A Ponte” de Florianópolis;  Revista “A Verdade” e Jornal “A Notícia” de Joinville; Por 13 anos trabalhou na empresa TELESC, onde atuou em cargos de gerência e viabilizou uma sede para São Joaquim. 

Desde 1960, Martorano é registrado no Ministério do Trabalho como jornalista profissional. Pertence a vários órgãos de imprensa:  ABI – Associação Brasileira de Imprensa;  FENAJ – Federação Nacional dos Jornalistas Profissionais – International Press Card;  Sindicatos dos Jornalistas Profissionais do Rio de Janeiro e Santa Catarina;  Casa do Jornalista Catarinense; Atualmente mora em Florianópolis é casado com Vera Rita Martorano, e tem dois filhos: César Martorano Neto e Marília Gabriela Palma Martorano.

 
 
Assessoria de Comunicação – Prefeitura Municipal de São Joaqui