O vendaval também causou a queda de energia em grande parte da cidade. Cerca de 25 mil pontos ficaram sem luz, sendo mais de cinco mil unidades no Centro
A Prefeitura de Lages, através da Defesa Civil, finalizou o relatório de atendimentos realizados na tarde desta quinta-feira (24), em decorrência da forte chuva com raios, rajadas de vento e granizo. O temporal teve início por volta das 15h e causou estragos em muitas regiões da cidade.
Ao todo foram 84 atendimentos em 29 bairros atingidos: Tributo, Ipiranga, Araucária, Santa Catarina, Centro, Passo fundo, São Pedro, Vila Maria, Petrópolis, São Luís, Caravágio, Frei Rogério, Copacabana, Bela Vista, Pró-Morar, Centenário, Santa Helena, Morro Grande, Várzea, Guarujá, Beatriz, Brusque, Dom Daniel, Maria Luiza, Habitação, São Cristóvão, Caroba, Universitário e Vila Nova.
Duas residências precisaram ser interditadas no bairro Vila Maria e também foi registrada a queda de três árvores. “Não tivemos danos à integridade física das pessoas, apenas danos materiais. Claro que ninguém gostaria de passar por isso, mas é uma força da natureza. Nossa equipe está sempre preparada para intervir o mais rápido possível e prestar um atendimento de qualidade à população atingida”, destaca o coordenador da Defesa Civil, João Eduardo da Silva Pacheco (Sargento Pacheco).
O vendaval também causou a queda de energia em grande parte da cidade. Cerca de 25 mil pontos ficaram sem luz, sendo mais de cinco mil unidades no Centro. “Com a falta de energia elétrica a Defesa ficou sem meios de comunicação via internet, apenas com o telefone de plantão funcionou, que é o (49) 98406-4037. Alertamos a população para que guarde este número e, em outra eventualidade como estas possam ser comunicadas as ocorrências”, informa o Sargento.
Nesta sexta-feira a Defesa Civil fará o levantamento de quantas residências foram danificadas e precisam do auxílio com a entrega de lonas e telhas. Indo até o local, as equipes devem avaliar também outras questões que causam riscos à residência, como uma árvore próxima prestes a cair. “Nossa primeira providência é cobrir as residências com lonas e, no dia seguinte, já vamos até o local verificar quantas telhas foram quebradas em cada residência para fazer a reposição. Pedimos a compreensão e, aqueles que têm condições de comprar, que façam isso porque existe uma demora por causa da grande demanda”, solicita o coordenador.
Texto: Aline Tives
Fotos: Toninho Vieira