Na reta final da programação, a Semana da Agricultura Familiar trouxe nessa quinta-feira (25), temáticas relacionadas à sucessão familiar no meio rural. A transferência de uma propriedade ou negócio agrícola de uma geração para outra dentro da mesma família, se constitui num desafio dos tempos modernos, devido aos atrativos dos jovens nos grandes centros urbanos.
As palestras no auditório Pinhão do curso de Engenharia Florestal do CAV/Lages, aconteceram após a abertura oficial da Semana da Agricultura Familiar. Os prefeitos da Amures estavam agendados para participar, mas devido assembleia geral para aprovação do orçamento de 2025, não puderam comparecer.
O presidente da Amures e prefeito de Anita Garibaldi, João Cidinei da Silva, que é produtor rural, lamentou não poder estar na abertura do evento e colocou a entidade a disposição para ajudar na realização e sucesso da programação. Produtores rurais de vários municípios da Serra Catarinense prestigiaram a programação e tiraram dúvidas sobre os procedimentos de sucessão familiar.
O diretor geral do CAV/Lages, André Thaler Neto, e a gerente da Estação Experimental da Epagri de Lages, Marlise Nara Ciotta, prestigiaram a abertura, assim como outros convidados que se manifestaram em apoio às ações voltadas ao meio rural. O advogado Vinícius Velho de Castro, com vasta atuação nas áreas de Direito Constitucional, Administrativo, Criminal e Processual Criminal, abordou o tema “Desvendando a Sucessão Familiar: Navegando pela Legislação Vigente”.
Ainda pela manhã, a extensionista social da Epagri, Cirlei Inês Werlang da Silva palestrou sobre o tema: “Criando Legados Duradouros: A Importância de Formar Sucessores, não apenas herdeiros”. À tarde, aconteceu a palestra sobre associativismo e o cooperativismo com Antônio Abílio Mantovani, e motivacional com Rose Mary Gerber.
Nesta sexta-feira (26), o Mercado Público de Lages será o palco do último atrativo da programação. O Concurso Gastronômico com produtos à base da agricultura familiar reuniu 14 receitas diferentes. Elas serão avaliadas por um corpo de seis jurados que atribuirão notas baseadas na apresentação, aparência, utilização de produtos típicos, sabor e criatividade.
Através desse concurso se busca também, incentivar e fortalecer a produção e comercialização dos produtos processados pelas famílias rurais da Serra Catarinense. Especialmente, na área de gastronomia e turismo.
Texto e fotos: Onéris Lopes
