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Pitaya se transforma em referência para Cerro Negro

Maior produtor de pitayas na Serra Catarinense, o município de Cerro Negro se transformou em referência na produção do fruto. Neste ano, deve atingir mais de 10 toneladas na colheita. E para comemorar a produção, no dia 29 de janeiro acontece a abertura oficial da temporada do Colhe e Pague.

O evento organizado pela prefeitura de Cerro Negro em parceria com a Agência de Desenvolvimento da Região dos Lagos – Adrel e produtores rurais, acontecerá na Comunidade de Barra do Salto, a partir das 14h30. Atualmente, são cultivadas em torno de cinquenta variedades de pitayas, segundo a diretora executiva da Adrel, Elisa Lima.

“Importante esse momento do Colha e Pague como instrumento de incentivo à produção. Inclusive para motivar a expansão de novas áreas, uma vez que a localização geográfica do município favorece a produção da fruta, pois no inverno há uma névoa nas áreas do entorno dos lagos que impede a formação de geadas severas que prejudicam os pés de pitayas”, explica Elisa.

O congelamento da seiva da planta é o principal entrave na produção da pitaya no inverno. Como a formação de geada é minimizada pela umidade dos lagos, o cultivo de pitayas se tornou amplamente viável. De acordo com o produtor rural Ademir do Prado, há frutos pesando mais de um quilo na produção desse ano. “O clima foi muito generoso ano passado com nosso pomar e o resultado é uma boa produção agora. Mas ainda dependemos de uma boa florada nessa época”, garante Ademir.

Considerada a fruta do futuro, a pitaya combina saúde, sustentabilidade e inovação e a expectativa é de uma boa safra este ano. Toda a produção é absorvida pelo mercado da região, inclusive em Lages. A ideia será fortalecer a parceria com as cooperativas de crédito e dobrar o plantio das pitayas nos próximos anos, podendo ter de 5 a 6 mil pés. Além disso, o objetivo também é oferecer a fruta para a merenda escolar dos municípios.

Texto e fotos: Onéris Lopes
Assessoria de Comunicação – Amures