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Equipe do Paternidade fez treinamento

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Acadêmicos dos cursos de Psicologia, Direito, Serviço Social e Biologia da Uniplac e da FacVest, professores do Centro de Ciências Agroveterinárias (Cav) e voluntários do programa Paternidade Responsável, participaram sexta-feira à tarde, de treinamento sobre como é identificado a paternidade através do exame de DNA. A capacitação que reuniu ao menos 20 pessoas aconteceu no auditório da Associação dos Municípios da Região Serrana (Amures), com o professor e doutor em genética Altamir Frederico Guidolin.


O objetivo do treinamento foi explicar de forma comum, como é possível a identificação de paternidade através de um exame de laboratório. A presidente da Fundação Paternidade Responsável, Jaqueline Reche, disse que a idéia é preparar o grupo para que saiba responder quando indagado nas reuniões com a comunidade. “É um conhecimento mínimo necessário e serve para tirarmos nossas dúvidas sobre como melhor orientarmos as famílias que estão cadastradas no programa”, justificou.


A partir do treinamento do grupo de trabalho, a proposta é evitar que novos casos de identificação de paternidade cheguem aos tribunais e sejam geradas demandas para exames laboratoriais. De acordo com dados da Vara da Família, em Lages, pelo menos 400 novos processos são abertos a cada ano reivindicando reconhecimento de paternidade. O município da região, onde o problema é mais agravante é Cerro Negro. Pesquisa realizada junto às escolas revelou que 15% das crianças matriculadas vivem apenas com a mãe, o pai o os avós.


Outros municípios onde preocupa a falta de reconhecimento de paternidade é Anita Garibaldi, seguido por Campo Belo do Sul, Capão Alto e Celso Ramos. A coordenadora do Consórcio Intermunicipal de Saúde e membro do núcleo de trabalho, Nalu Terezinha Júlio, explicou que o próximo treinamento será no campo da psicologia. “Uma vez por mês reunimos este grupo de trabalho para discutir diferentes assuntos relacionados ao programa”, disse. Sobre a criação de novos núcleos nos municípios de interior, a Fundação Paternidade Responsável aguarda apenas a liberação de recursos, já que o projeto foi aprovado pelo governo do Estado.