Produtores rurais, técnicos, prefeitos, diretores de empresas assinaram terça-feira (22), protocolo de intenções para diagnosticar a situação da apicultura na Serra Catarinense. Foi durante o Seminário de Desenvolvimento Sustentável, na Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB).
Mais de 200 pessoas ligadas a área acompanharam os encaminhamentos técnicos e políticos para o fortalecimento da cultura do mel. "Das instituições de ensino superior como a Uniplac até as prefeituras todos temos agora o compromisso de fomentar a produção apícola regional", frisou o presidente da Amures, Antônio Coelho Lopes Júnior.
Pelo que foi apresentado no evento, a situação da apicultura está dispersa. Nos 18 municípios da região, são 1.868 apicultores cadastrados com 52.025 colméias ativas. O rendimento médio por colméia é da ordem de 18,53 quilos o que gera uma produção anual estimada em 926 mil quilos.
"Temos neste contexto cinco associações estruturadas com 260 associados. Há muito que avançar e o faremos de forma correta com a produção e a industrialização com vistas ao mercado internacional", afirmou o presidente da Amures.
O coordenador da Gerência de Desenvolvimento Sustentável do Branco do Brasil, Rodolfo Januário Ribeiro, disse que há linha de crédito específica para a apicultura. "Vamos reunir os parceiros e desenvolver o corredor do mel", disse. Primeiro serão identificadas as dificuldades e depois investido
na qualificação e produção do mel.
O incentivo do Banco do Brasil virá através de linha de crédito específica ao setor. Meta é profissionalizar a produção com vistas ao mercado internacional e os recursos terão prazo de oito anos para pagamento e três anos de carência com juros de 3% ao ano.
