União Européia suspende embargo ao mel brasileiro

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     APÓS dois anos de embargo europeu ao mel brasileiro, Santa Catarina comemora a recente decisão da União Européia, que aprovou, no último dia 14, o Plano Nacional de Resíduos e Contaminantes para o mel brasileiro. Diante da notícia, o deputado Reno Caramori (PP) apresentou à um requerimento solicitando à Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e à Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Cararina (Cidasc) uma posição sobre o assunto, uma vez que, para voltar a exportar, o estado precisa se enquadrar a algumas exigências da união.
Dentre os requisitos solicitados pela União Européia, Reno mencionou que o Santa Catarina só volta a exportar se adotar a implantação das Boas Práticas e do Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (Appcc). "Podemos considerar uma vitória o fim do embargo, porém, para nos adequarmos às exigências do mercado europeu, é necessário que a Epagri e o Cidasc busquem apoio junto a outros órgãos que possam colaborar para que as exigências sejam cumpridas", acrescentou.
Considerado o segundo estado maior produtor de mel do país, Santa Catarina possui produtores em praticamente todos os municípios, com destaque no Sul. "Antes do embargo, a venda de mel para o bloco gerava uma receita de US$ 15 milhões para o setor apícula nacional", frisou.
Na condição de presidente da Comissão de Agricultura, o deputado Moacir Sopelsa (PMDB) manifestou sua opinião sobre a questão afirmando que Santa Catarina tem potencial e qualidade de fiscalização para atender as exigências impostas pela União Européia. "É na pequena propriedade que está a riqueza do mel. A economia do estado só tem a ganhar com a volta da exportação", lembrou.

Fonte: Alesc/Amures