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1.500 pessoas no 1º Grande Prêmio de Carrinho de Rolimã

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Em cada uma das cinco categorias foram realizadas três provas e premiados três primeiros por modalidade

     MAIS DE 1.500 pessoas prestigiaram, no final de semana, o primeiro Grande Prêmio (GP) de Carrinho de Rolimã, em Ponte Alta. Crianças a partir dos quatro anos até adultos com mais de 50 anos pilotaram as "tábuas sobre rodas" e entraram nas disputas em cinco diferentes modalidades. Foram ao todo 101 participantes e uma festa que entrou para a história da pacata cidade, que abrigou a "Fórmula Rolimã".
A movimentação educativa e de entretenimento iniciou no sábado com tomadas de tempo. A pista foi a marginal da BR-116, com extensão de 436 metros e inclinação de pelo menos 30 graus. Para fazer o percurso, alguns carrinhos não precisaram mais que dois minutos. "O recordista de velocidade atingiu 55 quilômetros por hora", afirma Ademir Moraes dos Santos, da equipe organizadora.
A ideia do GP de Carrinhos de Rolimã foi de Adilson Lourenço, o "Zoreia", que descobriu a modalidade quando fazia uma pesquisa na internet. Convidou o radialista Fabiano Farias e junto com Ademir espalharam cartazes pela cidade. Em poucos dias confirmaram mais de uma centena de inscrições e atraíram até corredores de Curitibanos.
As provas tiveram início às 14 horas e só terminaram com a chegada da noite, por volta das 18h30min. A primeira categoria a disputar o GP foi a Fraldinha, com crianças de quatro a oito anos. O vencedor foi Julian. Na categoria Imbut, chave A, com rolamento emborrachado o ganhador foi Marcelo Lourenço. Na Imbut, chave B, Rafael. Pela categoria livre, chave A, Rodrigo chegou em primeiro e pela chave B, o vencedor foi "piloto" Dione.
Troféus e medalhas foram distribuídos de primeiro a terceiro lugar. As inscrições foram gratuitas e segundo Fabiano Farias, o sucesso da prova permite já pensar numa segunda edição. "Superou todas as expectativas e acreditamos que dia 20 de dezembro teremos o segundo Grande Prêmio, no aniversário da rádio comunitária Integração FM", antecipou.
Cada categoria fez três largadas e os melhores foram para as finais das corridas. Nenhum incidente como atropelamento ou lesão nos pilotos, foi registrado, apesar de alguns acidentes considerados normais. Os participantes não pouparam na criatividade e alguns colocaram até sinalização, iluminação, assento estofado, proteção a acidentes e som no carrinho.
Até o prefeito Luiz Paulo Farias não resistiu e passou parte da tarde na pista para acompanhar algumas provas. A Polícia Militar deu todo aparato de segurança e a corrida de carrinho de rolimã se consolidou como um dos maiores eventos esportivos de Ponte Alta, com perspectiva de ser realizada em outros municípios da região serrana.
Na semana da Criança, em meados de outubro os competidores voltam a se encontrar em Curitibanos. Alguns "pilotos" já começam a equipar os carrinhos. Nas proas são obrigados a usar capacete. Como não usam luvas nem proteção para joelhos e pés, alguns deixam as pistas esfolados pelos desafios da pista.