CONSTITUIR os Conselhos Municipais das Cidades, discutir os Planos Diretores, integrar as políticas públicas de governo e deflagrar um processo de desenvolvimento sustentável, mas de forma integrada. São alguns dos objetivos da quarta Conferência das Cidades, que acontece durante todo dia de hoje (04/12), no auditório do Centro Educacional Vidal Ramos Júnior.
A exemplo de outros anos, a proposta central da Conferência é pensar e preparar as cidades para o futuro. "Daqui vai sair uma proposta que será levada à Conferência Estadual e posteriormente à Conferência Nacional, ainda neste mês", disse o vice-presidente da Amures, prefeito de Correia Pinto, Vânios Forster que conduziu a abertura do evento. Da conferência regional saem 18 delegados para representar a região da Amures na Conferência Estadual, que não tem data definida.
Realizada a cada dois anos, a Conferência das Cidades é determinante para a viabilização de recursos para problemas como saneamento, habitação e infraestrutura urbana. O Ministério das Cidades não libera recursos às regiões sem que tenham debatido os planos prioritários de investimentos.
O prefeito de São Joaquim, José Néerito de Souza, observou que é a partir da Conferência que são realizados os planejamento urbanos. "Mesmo os pequenos municípios tem de planejar suas ruas, o saneamento, a coleta de lixo, o meio ambiente e os avanços futuros. Temos de ter em mente que as cidades não está estagnadas, mas em crescimento permanente e temos de saber para onde e como crescer", afirmou.
O secretário Regional Osvaldo Uncini disse que só o Plano Diretor não basta. As cidades têm de planejar, mas com os olhos no meio rural. "Todos temos nossas raízes no meio rural e tão importante quando melhorar as infraestrutura nas cidades é dar condições dignas de sobrevivência ao homem do campo, para que não venha para as cidades e contribuam sem desejar ao fomento do desequilíbrio que temos hoje", defendeu.
O secretário Regional interino de São Joaquim, Dirceu Nilo Bianqui acompanhou o evento e cobrou de que todas as discussões da Conferência das Cidades tem de sair do papel. E observou que as necessidades regionais são cada vez maiores, em todas as áreas, seja pequeno, médio ou grande o município.