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Raimundo Colombo entra para história de SC como novo governador

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     "VIVA SANTA CATARINA". Foi o grito dado pelo governador eleito, Raimundo Colombo, ao subir no palanque improvisado em frente a prefeitura para comemorar a vitória na eleição. Com os punhos cerrados, discursou falando de fé e orgulho de ser serrano. E já quase sem voz, terminou convidando o povo para "juntos construir Santa Catarina".
Só quando estava faltando menos de 5% para terminar a apuração dos votos, Raimundo Colombo se manifestou sobre a eleição. A concentração com líderes partidários aconteceu no Jóquei Clube. Empurra-empurra e tumulto entre jornalistas e seguranças marcaram a primeira coletiva do governador oficialmente eleito. Colombo disse com convicção que tem certeza que fará um grande governo para Santa Catarina.
Admitiu que foi um dia com muita ansiedade e agradeceu inúmeras vezes aos eleitores pelo extraordinário resultado nas urnas. "Especialmente a Serra Catarinense", reconheceu, pois obteve 82,09% da votação. Em função das pesquisas, Colombo admitiu que se preparava para o segundo turno e quanto ao seu primeiro ato como governador, não pensou nisso ainda.
Sobre o itinerário de seu dia semelhante ao da eleição de 2006, quando se elegeu senador, Colombo disse não se tratar de superstição, mas de amor por Lages e pelas pessoas que o acompanharam na jornada pela busca de votos.
Quanto ao que os lageanos podem esperar dele, disse que fará por um mandato de muito trabalho e de resultados. Lembrou também saber do tamanho da responsabilidade que será governar Santa Catarina. "Eu queria isso, estava determinado para isso e vou honrar cada voto. Ninguém vai se arrepender de ter votado em Raimundo Colombo", reafirmou.
Carregado pelos eleitores, o candidato a governador eleito foi para a praça João Ribeiro, onde foi improvisado um palanque. Discursaram em agradecimento os candidatos Sérgio Godinho, Elizeu Mattos e Carmen Zanotto. Depois o coordenador da campanha, Antônio Ceron, também agradeceu e, por último, Colombo parafraseou o senador eleito Luiz Henrique da Silveira ao soltar um grito de "Viva Santa Catarina". Com os ombros cobertos pela bandeira de Santa Catarina, Colombo falou do orgulho de ser serrano e atribuiu o sucesso da eleição a Luiz Henrique.
Esta foi a quarta vez que Colombo tentou o posto de governador. E sabe que o resultado está vinculado aos candidatos das proporcionais e em especial a Luiz Henrique. Tanto que depois de comemorar com os lageanos viajou no final da noite a Florianópolis para se encontrar e comemorar com os aliados da polialiança.
Aos desacreditados, que comentavam que Colombo havia perdido forças porque não conseguiu eleger seu candidato a prefeito em 2008, ele evitou comentários. Disse apenas que cada eleição tem sua história e o político só fica forte quando se supera. "Na eleição passada tivemos um revés, mas nesta alcançamos o resultado sonhado", completou.

Votação histórica de Colombo

O novo governador de Santa Catarina está com o seu nome escrito na história. João Raimundo Colombo derrotou ainda no primeiro turno fortes concorrentes, fez a maior votação de todos os tempos no Estado e, de quebra, bateu o seu próprio recorde.
Quando foi eleito senador em 2006, Colombo obteve 1.734.794 votos, a maior votação da história de Santa Catarina até então, superando os 1.685.184 de Luiz Henrique da Silveira (PMDB) para governador no segundo turno no mesmo pleito. Na eleição deste domingo, Colombo conquistou 1.815.304 votos.
Santa Catarina terminou a totalização dos votos às 22h12min neste domingo (3). Dos 4.538.981 eleitores, 14,03% não compareceu às urnas, ou seja, 636.469 catarinenses não votaram para eleger seus futuros representantes. Houve 173.217 votos em branco e 281.233 votos nulos.
Para o governo do Estado não haverá 2o turno, pois Raimundo Colombo (DEM) será o novo mandatário estadual após receber 52,72%, ou seja, mais do que 50% dos votos válidos. A segunda candidata mais votada foi Ângela Amin, que obteve a preferência de 24,91% dos catarinenses. E Ideli Salvatti (PT) recebeu 21,9% dos votos.

Governador

Governador

Candidato

Partido

Votos

%

RAIMUNDO COLOMBO

DEM

1.815.304

52,72

ANGELA AMIN

PP

857.698

24,91

IDELI SALVATTI

PT

754.223

21,90

PROFESSOR VALMIR

PSOL

7.416

0,22

GILMAR SALGADO

PSTU

3.273

0,10

CARMELITO

PMN

2.986

0,09

AMADEU

PCB

2.538

0,07

ROGERIO NOVAES

PV

0

0,00

Panorama por região de Santa Catarina

Considerando votos válidos, as eleições para senador tiveram panoramas diferentes por regiões de Santa Catarina, mas na maioria dos cenários LHS e Paulo Bauer aparecem em primeiro nas urnas.
Na Grande Florianópolis, o candidato mais votado foi Paulo Bauer (21,61%), seguido de Vignatti (21,45%) e Luiz Henrique (20,40%). Na Serra, LHS recebeu 37,27% dos votos válidos. Bauer conquistou 30,83% e Vignatti, 14,65%.
No Sul do Estado, a dobradinha do PMDB e PSDB permaneceria. Na região de Laguna, LHS somou 26,51%, Bauer, 24,02% e Vignatti 17,74 %. Na região carbonífera, o percentual foi LHS com 26,17%, Bauer com 23,18% e Vignatti com 19,49%.
No Oeste, Vignatti levou a melhor, com 31,23%. LHS vem em seguida com 28,73% dos votos e Bauer conquistou 16,20%. No Meio-Oeste, o petista também teve boa votação nas urnas, 21,78%, e ficou a frente de Bauer, com 21,29%, mas não bateu LHS, com 25,70%.
No Alto Vale do Itajaí, o peemedebista ficou na frente com 32,36 %, Bauer com 25,83% e Vignatti com 18,20%. No Médio Vale, o resultado foi Bauer na frente com 29,30%, LHS com 28,12% e Vignatti com 16,56%.

Votação senadores eleitos:

100,00% das urnas apuradas

  LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA – PMDB

1.784.019

28,44%

  PAULO BAUER – PSDB

1.588.403

25,32%

Deputados federais eleitos:

Mauro Mariani (PMDB)
Esperidião Amin (PP)
Paulo Bornhausen (DEM)
João Rodrigues (DEM)
Jorginho Mello (PSDB)
Décio Lima (PT)
Pedro Uczai (PT)
Rogério Mendonça – Peninha (PMDB)
Odacir Zonta (PP)
Marco Tebaldi (PSDB)
Edinho Bez (PMDB)
Celso Maldaner (PMDB)
Onofre Agostini (DEM)
Ronaldo Benedet (PMDB)
Jorge Boeira (PT)
Luci Choinacki (PT)

Deputados estaduais eleitos:

Ada de Luca (PMDB)
Aldo Schneider (PMDB)
Altair Gudi (PPS)
Ana Paula (PT)
Angela (PCdoB)
Antonio Aguiar (PMDB)
Carlos Chiodini (PMDB)
Cesar Souza Júnior (DEM)
Comin (PP)
Dado Cherem (PSDB)
Darci de Matos (DEM)
Dirceu Dresch (PT)
Dóia (PSDB)
Elizeu Matos (PMDB)
Gelson Merisio (DEM)
Gilmar Knaesel (PSDB)
Ismael (DEM)
Jailson Lima (PT)
Jean Kuhlmann (DEM)
Joares Ponticelli (PP)
Jorge Teixeira (DEM)
José Nei Ascari (DEM)
Kennedy Nunes (PP)
Lício (PP)
Luciane Carminatti (PT)
Manoel Mota (PMDB)
Marcos Vieira (PSDB)
Moacir Sopelsa (PMDB)
Neodi Saretta (PT)
Nilson Gonçalves (PSDB)
Padre Pedro (PT)
Parisotto (PTB)
Renato Hinnig (PMDB)
Sargento Soares (PDT)
Serafim Venzon (PSDB)
Silvio Dreveck (PP)
Titon (PMDB)
Valdir Cobalchini (PMDB)
Volnei Morastoni (PT)
Zé Milton (PP)