Você está visualizando atualmente Cerritenses contam com turismo rural

Cerritenses contam com turismo rural

  • Autor do post:
  • Categoria do post:Sem categoria

 

     DESENVOLVER o turismo na Serra Catarinense, incluindo a cidade de São José do Cerrito. Esta é a proposta da Associação Aconchego da Serra, que desenvolve um projeto para fomentar o turismo e gerar oportunidades à população.
A associação Aconchego da Serra surgiu há pouco mais de um ano, com a finalidade de fomentar o turismo em São José do Cerrito, que até então não disponibilizava de um atrativo no segmento rural.
Segundo informações de um dos oito associados e proprietário da fazenda Caminho dos Ventos, Keni Muniz, um projeto foi encaminhado a Santur, explicando a vontade de alguns fazendeiros em deixar suas propriedades mais conhecidas na região e, assim, atrair visitantes.
"O resultado foi positivo, a Santur compreendeu que São José do Cerrito tem um grande potencial", diz. "A associação irá unir forças para buscar cursos de aperfeiçoamento na área do turismo", garante.
Após a criação da associação, Muniz revela que havia a necessidade da criação de um Conselho Municipal de Turismo. "Nós criamos o Conselho e ele está conosco para as decisões e execução dos trabalhos", diz.
Muniz ressalta a forte parceria com o Sindicato Rural, Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), neste processo, fato que permitiu organizar um curso de doma racional, onde serão domados cavalos e burros em cinco dias de aulas teóricas e práticas.
O curso iniciou nesta segunda-feira (18) e se estende até o final de semana e é ministrado pelo professor do Senar, João Batista Brasini. "Os trabalhos iniciaram com palestras e vídeos ilustrativos, para que cada um compreenda a importância da doma racional, depois teremos aulas práticas na mangueira", explica. Cada aluno é responsável por levar um animal para o curso.
As turmas são compostas por até 10 pessoas, segundo Brasini, os participantes na sua maioria são proprietários de sítios, fazendas, caseiros, laçadores de rodeios e quem tem interesse na lida campeira. "Com três dias de trabalho intenso, já é possível montar nos animais".
Brasini diz que a doma racional é um trabalho realizado com carinho, em que o domador e o animal precisam se entender.
"A doma racional é feita da mesma maneira como se educa uma criança, se bater na criança, ela marca e fica com raiva. O animal é da mesma forma, se for repreendido ele marca, sendo que existem apenas 8 segundos na doma para você repreender um animal. Se neste tempo ele não responder ao chamado, não adianta bater, pois ele apenas vai se virar contra você", ressalta.
Ele completa dizendo que muitos domadores usam a técnica da doma convencional, na qual o animal leva uma surra para aprender.
"A doma convencional deixa o animal no tronco, e batem com o bacheiro na cara. Não somos a favor disso, usamos outra técnica mais eficaz", fala.
No final do curso, cada aluno recebe uma cartilha ilustrativa do Senar, servindo também como guia de informações.