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Vendas de veículos novos em SC alcançam 23.259 unidades em novembro

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     EM RELAÇÃO a novembro de 2009, o segmento que mais cresceu foi o de ônibus, com uma evolução de 143%. A venda de automóveis cresceu 32,6% no estado em comparação com o mesmo mês, superando a média nacional, que foi de 28,8%.
As vendas de veículos novos em Santa Catarina em novembro cresceram 32,6% em relação ao mesmo mês do ano passado, alcançando a marca de 23.259 unidades. Houve um acréscimo de 3.434 unidades em relação a novembro de 2009, quando foram vendidos 19.825 veículos.
As vendas de ônibus novos lidera com folga todos os rankings. Em relação a novembro de 2009, o crescimento foi de143%, passando de 16 para 51 unidades. No Brasil inteiro, a média ficou em 20,4% no período.
Durante o ano de 2010, foram vendidos 590 novos ônibus em Santa Catarina, um acréscimo de 62% em relação a 2009. No Brasil, a variação média foi de 26,2%. "O desempenho acima da média na venda de ônibus reflete o crescimento das cidades, que gera a necessidade de investimentos na renovação das frotas. O aumento na venda de ônibus é importante para o desenvolvimento econômico do estado, pois sinaliza uma evolução na qualidade de vida das pessoas que dependem do transporte coletivo", assinala Sérgio Ribeiro Werner, presidente da Fenabrave/SC, entidade que representa as concessionárias de veículos em Santa Catarina.

MEDIDAS CONTRA A INFLAÇÃO

As novas medidas que alteram as condições para financiamento de automóveis, anunciadas pelo Banco Central na semana passada, têm o apoio da Fenabrave/SC. Elas aumentam as exigências para os financiamentos acima de24 meses para pessoas físicas.
De acordo com Sérgio Werner, as medidas foram bem aceitas, apesar de gerarem um impacto negativo sobre as vendas previstas para 2011. Estudos mostram que a inadimplência em financiamentos acima de cinco anos gira em torno de 10%. Nos financiamentos com prazos entre um e dois anos a taxa é de apenas 1,5%. "As novas regras vão segurar o consumo desenfreado e reduzirão a inadimplência. Também diminuirão os riscos de inflação e evitarão uma futura bolha. É melhor manter as vendas estáveis do que vivenciar uma expansão acentuada, mas com riscos uma estagnação brusca mais adiante por causa da inflação", avalia Werner.