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Prioridades regionais serão apuradas em uma semana

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     UM TOTAL DE 260 prioridades regionais em 14 áreas distintas. Dessas serão destacadas três por área até afunilar as ações mais emergentes a serem entregues ao governador Raimundo Colombo, em maio.
Foi o que definiram os prefeitos da Amures em assembléia nesta terça-feira. O presidente interino da associação prefeito de Palmeira, Osni Francisco de Souza, explicou que o grande número de prioridades não significa que todas serão levadas ao governo do Estado. Mas foi importante levantar o universo de prioridades para que se possa apresentar propostas tanto ao governo estadual, quanto federal.
As prioridades foram identificadas a partir de carências em cada município. Foram juntadas e votadas por todos os prefeitos. Em uma semana as prioridades regionais estarão apuradas e segundo o prefeito Osni de Souza, uma equipe técnica está tabulando os dados. "É importante dizer que as prioridades são regionais, mas serão divididas por área. O que podemos adiantar é que o setor de infraestrutura deve predominar. É uma necessidade premente em toda região", comentou.
Pelos indicativos da reunião dos prefeitos, rodovias não pavimentadas como a SC-458, entre Anita Garibaldi e Celso Ramos, a SC-439 entre Urupema e Rio Rufino não concluída e os recapeamentos da SC-458 entre Capão Alto a Campo Belo do Sul e da SC-438 entre Painel e São Joaquim, devem estar entre as mais votadas. O que analisaram os prefeitos é que existem muitas necessidades e poucos recursos financeiros.
Dentre as áreas prioritárias estão infraestrutura, agricultura, educação, saúde, emprego e tenda, turismo, capacitações e esportes. "A proposta foi dividir por áreas para não concentrar só na infrarestrutura. Assim poderemos contemplar outras áreas importantes nos municípios", explicou o prefeito Osni de Souza.

Soluções compartilhadas

Os questionários respondidos pelos prefeitos não apontou apenas as prioridades, mas indicou as fontes de financiamentos e quanto pode custar cada solução. Para os prefeitos, não basta levantar uma lista de prioridades e entregar ao governador. Tem de compartilhar soluções e construir parcerias.
"Nós prefeitos temos a lucidez de que as soluções dos problemas regionais dependem de dinheiro, mas também de ações e participação. Na saúde, por exemplo, tem de melhorar a gestão. Assim como a segurança não compreende apenas em contratar novos policiais ou construir delegacias", ponderou o presidente da Federação dos Municípios (Fecam), prefeito de Capão Alto, Antônio Coelho Lopes Júnior.
Se a determinação do governo do Estado for injetar recursos imediatamente na região, o pedido dos prefeitos será para dar mais atenção à malha viária estadual e ajudar na recuperação das rodovias municipais. É que todos os municípios estão em plena safra e com a chegada do inverno as condições dos acessos tendem a piorar.

Missão à Brasília

Sobre a viagem dos prefeitos a capital federal mês que vêm, para participar da Marcha à Brasília em Defesa dos Municípios e a agenda conjunta dos prefeitos à Brasília em junho, ficou definido na reunião que o prefeito de Capão Alto, Antônio Coelho Lopes Júnior, o "Bota", representará a região por ser presidente da Federação Catarinense dos Municípios (Fecam).
Em junho os prefeitos devem preparar uma agenda de audiências com ministros, deputados e diretores de órgãos federais para levar pleitos como dos recursos de saneamento básico.