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     VIDA SUSTENTÁVEL. É o nome do programa ambiental, social e educacional lançado pela Energética Barra Grande (Baesa), nesta segunda-feira (9) na sede da Amures. O plantio de mudas de árvores numa nascente em recuperação encerrou a programação de um dia inteiro.
Voltado a estruturar seis projetos de educação ambiental em toda região, o projeto é custeado pela Baesa com inúmeros parceiros. E como frisou o diretor de Sustentabilidade e Relações Institucionais da Energética, Edson Schiavotelo, o Vida Sustentável tem data para começar, mas não terá data para terminar.
O projeto é base de sustentação de outros projetos e programas, como o Nascentes do Futuro, que é executado pela Amures com foco na proteção de nascentes de água. O projeto Carbono Social, coordenado pelo Centro Vianei; o programa Permanente de Educação Ambiental de Vacaria; o programa Ambiental do Centro de Educação Ida Schmidt; o programa de Protetores Ambientais da Polícia Militar Ambiental e o projeto da ONG Nascentes Araucária, de Anita Garibaldi.
"Esse projeto Nascentes do Futuro merece a maior palmatória pelo alcance social. A Baesa se apaixonou por ele, por ser abrangente e estar comprometido com o futuro", comentou Schiavotelo. Durante toda manhã, os coordenadores dos projetos apresentaram como estão sendo desenvolvidas as ações e à tarde foram a uma propriedade em Capão Alto, onde está sendo recuperada uma nascente.
"Assim como não tem data para encerrar, não temos limites de parcerias. Nosso compromisso é tentar deixar às futuras gerações um mundo melhor do que a gente recebeu", defende Schiavotelo. Ele lembrou que, no Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, várias ações de conscientização serão desencadeadas na Serra Catarinense. A Baesa mobilizará todos os envolvidos no Vida Sustentável.

Diretor da Baesa planta araucária em Capão Alto

Proteger as nascentes de água e os poços artesianos que abastecem as populações urbanas de 17 municípios. É o desafio do Projeto Nascentes do Futuro, que integra um rol de ações sob as asas do projeto Vida Sustentável, da Baesa.
Em parceria também com o Ministério Público Estadual, o Nascentes do Futuro foi destaque entre os projetos sociais, ambientais e educacionais apresentados pelo diretor de Sustentabilidade da Baesa, Edson Schiavotelo. Ele ergueu as mangas da camisa, colocou as mãos na terra e plantou uma muda de árvore, numa área de recuperação de nascente, na propriedade de Evaldo Thives Tarum, em Capão Alto.
O que explicou Schiavotelo é que todos os municípios abrangidos pela Amures terão capacitação de dois professores para serem multiplicadores. "As informações sobre como preservar as nascentes de água que abastecem as cidades, serão repassadas aos alunos de diversas escolas. As unidades de ensino também receberão kit para análise de água, microscópio e todo um aparato para levar adiante o conhecimento. A isso chamamos de autossustentabilidade", explicou o diretor da Baesa.
Uma nova etapa do Nascentes do Futuro acontece na terça-feira da próxima semana. Serão iniciadas as atividades de educação ambiental, no auditório da Amures. De acordo com a bióloga Nádia Boff Ribeiro, 36 professores selecionados pelas secretarias municipais de Educação serão capacitados.
Para o produtor rural, Evaldo Thives Tarum, a água de sua propriedade estava se acabando e por falta de proteção da nascente. "Minha propriedade tem só essa nascente e precisava fazer algo rápido antes que minha família e os animais ficassem sem água. Por isso busquei apoio com o pessoal do Nascentes do Futuro", comentou lembrando que inicialmente plantou 150 mudas de árvores ao redor da nascente. Ele também cercou a área para evitar o trânsito de gado.
O vice-prefeito de Capão Alto, Marino Madruga acompanhou o plantio de mudas de árvores e disse que o desabastecimento preocupa, principalmente em períodos de estiagem prolongada. "Essas ações da Baesa com os demais parceiros ajudarão a manter a vida nas propriedades", afirmou.