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Valor adicionado da região cresceu mais de R$ 300 milhões

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     Crescimento de R$ 323 milhões em bens e serviços incorporados aos existentes no processo produtivo da Serra Catarinense. Foi o saldo do Valor Adicionado apresentado na terça-feira, em assembleia dos prefeitos da Amures, no restaurante Queijo e Cia, em Capão Alto. A reunião contou com a presença do diretor da Secretaria Regional, Juarez Matos e serviu ainda, para os prefeitos tirar dúvidas sobre diferentes situações acerca do calendário eleitoral deste ano.
Os números do Valor Adicional exibido aos prefeitos se referem ao crescimento econômico da região entre 2010 e 2011 e foram apurados pelo assessor do movimento econômico da associação, Adilson de Oliveira Branco. O setor responsável pela expansão segundo ele, foi a agropecuária com destaque para madeira que só no município de Palmeira alavancou em 55,74% o crescimento no período. No comparativo com o Estado, a região não acompanhou o crescimento geral e ficou 1,06% abaixo.
Pelas planilhas apuradas pelo grupo do Movimento Econômico que abrange todas as regiões do Estado, o crescimento de Santa Catarina foi da ordem de 9,94% e a Serra Catarinense 8,88% entre 2010 e 2011. Pelo que explicou Adilson Branco, cerca de dois terços do incremento do movimento econômico obtido pela região é fruto do trabalho de auditoria dos municípios. O presidente da Amures falou da importância das capacitações e cursos como forma de preparar os auditores dos municípios para não deixar ocorrer evasões no movimento econômico.
"Há duas formas de crescimento do valor adicionado. Pelo estímulo à emissão de nota fiscal e pela expansão dos setores produtivos. Para nós prefeitos é um desafio permanente o estímulo da economia para que o município e as pessoas tenham mais benefícios", declarou Luiz Paulo Farais. Entre os 18 municípios da Serra Catarinense com saldo negativo de crescimento estão Bocaina do Sul, Capão Alto, Otacílio Costa e Rio Rufino. Com exceção de Otacílio Costa que enfrentou em 2010 o resquício da forte crise nas exportações e que atingiu em cheio o setor da celulose, os demais tiveram encerrado colheitas de florestas.
"Quando grandes florestas são colhidas a economia do município tem grande impulso. Quando encerra o corte da floresta há uma retração normal no movimento econômico", observou Adilson Branco. De forma geral, os municípios da Amures cresceram acima de 20%. E o principal motivo foi a expansão do setor primário da Serra Catarinense.
Na reunião dos prefeitos foi apresentado também, uma proposta de adesão ao Programa Nacional de Habitação Rural – Minha Casa Minha Vida. A assessora jurídica da Amures, Zenalda Vanim Moraes encerrou a reunião orientando os prefeitos sobre a Lei de Acesso a Informação Pública.