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Segunda etapa do Projeto Nascentes do Futuro é retomada

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     A mentalidade de que a água é uma riqueza inesgotável é ultrapassada. Com estas palavras o presidente da Amures Edilson José de Souza oficializou na manhã desta sexta-feira no auditório da associação, o lançamento do projeto Nascentes do Futuro Etapa II. A solenidade contou com a presença do Promotor de Justiça Renee Braga que representou o Ministério Público Estadual financiador do projeto orçado em R$ 459 mil.
A retomada do projeto deu mais abrangência às ações. Na primeira etapa foram recuperadas nascentes de água de 13 municípios, com cercamento, plantio de espécies nativas, seminários e oficinas de educação. Nesta nova etapa, além da recuperação de mais 14 nascentes, inclusive dos municípios que ficaram fora do projeto inicial, será feito diagnóstico da tipologia vegetal na área limítrofe de rios e córregos e serão disponibilizadas imagens de satélite de alta resolução das áreas a recuperadas.
O projeto contemplar, ainda, capacitar 72 professores, realizar ao menos 14 seminários e dose oficinas de Educação Ambiental. O Promotor de Público Renee Braga enfatizou que o Ministério Público deixou de ser um "mero acusador" nas questões ambientais para se constituir num "agente social". E citou a experiência do Nascentes do Futuro como um exemplo bem sucedido.
"Aqui há uma parceria entre Ministério Público, Associação de Municípios e demais parceiros. Mais uma vez as portas do Ministério Público se encontram abertas a toda comunidade", declarou Renee Braga. Para o presidente do Consórcio de Meio Ambiente e Sanidade Agropecuária (Cisama), Ademar de Bona Sartor, a Serra Catarinense ainda é uma das últimas fronteiras mais bem preservadas do Estado.
"Cito como exemplo Rio Rufino, onde os produtores rurais preservam as matas e os mananciais de água porque sabem da importância do equilíbrio ambiental e seus reflexos na qualidade de vida dos cidadãos", disse. Nos próximos dois anos, o Nascentes do Futuro Etapa II pretende recuperar e mapear uma área estimada de 420 hectares nas margens de rios. O presidente da Amures reiterou a importância do projeto, do levantamento em campo, o diagnósticos das áreas e o contato com proprietários que ajudarão a criar uma nova cultura de desenvolvimento sustentável