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Amures e Cisama auxiliam municípios a estruturar abrigos institucionais

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O Consórcio Serra Catarinense (Cisama) reuniu os prefeitos da Amures na manhã desta terça-feira (29), para apresentar um estudo regional com vistas ao cumprimento do Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária. Hoje a região dispõe de dez abrigos institucionais e uma casa lar com cerca de 170 vagas.

O presidente do Cisama, prefeito de Campo Belo do Sul padre Edilson José de Souza explicou que o objetivo desse projeto é atender crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Como os casos de negligência dos pais, dependência química dos pais, abandono, violência domestica e dentre outros, os abuso sexual praticado pelos pais ou responsável.

O levantamento situacional dos abrigos institucionais e casa lar foi realizado pelo asassistente social da Amures, Lauro dos Santos. Ele informou que os municípios de Correia Pinto, Lages, São Joaquim, Otacílio Costa, Campo Belo do Sul, Urubici e Bocaina do Sul possuem abrigo institucional e Anita Garibaldi o atendimento é feito através da Casa Lar.

Em alguns municípios o atendimento é feito por convênio. Correia Pinto, por exemplo, atende Ponte Alta. Campo Belo do Sul é conveniado com Cerro Negro e Capão Alto. Já o município de Bom Retiro é conveniado para atender Bocaina do Sul. Lauro disse que em todos os abrigos, a equipe da Amures está trabalhando para adequar as instalações para que estejam em conformidade com as orientações técnicas nacionais.

Ele observou que a proposta de acolhimento é oferecer em diferentes modalidades, atendimento como abrigo institucional para pequenos grupos e casa lar. O serviço de acolhimento destina-se ao acolhimento provisório de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar por abandono ou cujas famílias ou responsáveis encontrem-se temporariamente impossibilitados.

“Em todos os casos o que se busca é a proteção, até que seja viabilizado o retorno ao convívio com a família de origem. Se isso não for possível é feito um diagnóstico situacional da criança e da família e encaminhado ao judiciário”, frisou.

Oneris Lopes 
Jornalista (DRT – 4347/SC) – AMURES
Associação dos Municípios da Região Serrana