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Encontro regional debateu Segurança Alimentar na Serra Catarinense

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Diagnóstico em rede do suporte alimentar. Planejamento estratégico com diferentes atores da administração municipal e busca por parcerias com empresas privadas para a construção de cozinhas comunitárias ou restaurantes populares. São algumas das propostas do Encontro Regional que discutiu na tarde desta quinta-feira (02), temas relacionados a Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional.
Com presença de representantes da sociedade civil e governamental da maioria dos municípios da Serra Catarinense, os debates do encontro no Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas da Uniplac, buscou incentivar também, a permanência de jovens no campo, escolas no campo, além de estruturar as propriedades rurais para reduzir instabilidade produtiva e ampliar produção agroecológica.
O evento foi conduzido por Hélio Furlan, coordenador do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional de Lages – Consea. Ele defendeu a criação de mecanismos de comunicação que dê conhecimento que articule as ações que estão sendo desenvolvidas na política de segurança alimentar pelas diferentes secretarias municipais.
Para Erli Aparecida Camargo, integrante do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional e do Movimento Nacional de Direitos Humanos, há um emperramento da nas compras pública relacionadas ao Programa de Aquisição de Alimentos – PAA e Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE.
“A pandemia agravou o problema e o governo está destruindo a política de segurança alimentar no país”, denunciou Erli Camargo. E reiterou estar havendo um desmonte do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.
Os representantes dos municípios apresentaram suas propostas e na avaliação do assessor de Assistência Social da Amures/Cisama, Lauro dos Santos, até pouco tempo, havia uma mobilização nacional pela doação e distribuição de alimentos devido a pandemia. “Esse movimentou parou, mas a fome aumentou”, aponta ele.
Lauro dos Santos defendeu que ao invés de dar cesta básica aos carentes, o correto é dar dignidade e por isso, o cartão social, para que possa comprar aquilo que realmente necessita para sua subsistência, é o mais recomendado.
Do encontro serão tiradas diretrizes que nortearão as ações de enfrentamento, mobilização e articulação para a retomada da Segurança Alimentar e Nutricional na Serra Catarinense.