A Defesa Civil de Lages já classifica a situação da cidade como emergencial e presta todo o atendimento necessário aos atingidos
Lages assim como todos os municípios da Serra Catarinense, estão sendo castigados pelo grande volume de chuva das últimas 60 horas. Desde quarta-feira (15), até ao meio dia desta sexta-feira (17), o acumulado de chuvas está acima de 100 milímetros, bem acima da quantidade padrão de um mês de chuvas.
Ainda conforme os dados da Defesa Civil de Lages, o volume de chuvas das últimas 48 horas foi equivalente a 100,54 milímetros, com nível do rio Carahá atingindo a marca de 4.52 metros às 9h15 desta sexta-feira (17).
Isto ocasiona vários pontos de alagamentos pelas margens do rio Carahá (avenida Belizário Ramos) e rio Passo Fundo, devido às fortes enxurradas. Os bairros mais afetados, até o momento, são: Daniel, Gethal, Guarujá, Habitação, Ponte Grande, Sagrado Coração de Jesus, Universitário, Vila Maria, Vila Nova e Santo Antônio.
Aproximadamente 40 pessoas já foram afetadas por inundações, enxurradas, deslizamentos de terras, queda de residências, destelhamentos. No abrigo ativo do Centro POP estão alojadas nove pessoas que tiveram suas casas inundadas.
Todas as equipes da Defesa Civil seguem no atendimento das pessoas atingidas. Os telefones da Defesa Civil para chamadas em caso de necessidade e emergência são os seguintes:199; 3019-7477; 3019-7479 e o 99836-1702 (celular de Plantão).
Trânsito
A Diretoria de Trânsito (Diretran) interditou os trechos mais críticos, das vias alagadas, e segue orientando motoristas, que precisam encontrar desvios seguros para chegar ao seu destino.
Pela Serra Catarinense, praticamente todos os municípios estão em situação de emergência. Alguns dos mais castigados são Anita Garibaldi, Cerro Negro, Campo Belo do Sul, São José do Cerrito, Correia Pinto, Ponte Alta, Otacílio Costa, Palmeira, Bocaina do Sul e especialmente os municípios lindeiros aos rios Canoas e Pelotas.
As intensas chuvas atingiram principalmente as estradas e pontes de interior. A Defesa Civil Regional acompanha o trabalho das prefeituras no atendimento aos atingidos. Na agricultura, a situação também é preocupante, pois os produtores rurais estão com o plantio atrasado devido a umidade excessiva do solo.
Com informações
Iran Rosa de Moraes